REPORTAGEM ESPECIAL
Hoje do Jornal Umuarama Ilustrado traz uma reportagem especial sobre o triplo homicídio de pai, mãe e filha que chocou a cidade nesta semana.
Para facilitar a leitura e a compreensão de tudo o que a Polícia Civil tem até o momento dividimos em quatro matérias.
Os links para a reportagem completa você encontra ao final desta matéria.
Umuarama – Hoje, 15 de agosto, completa uma semana da morte bárbara de pai, mãe e filha. O crime ocorreu no Dia dos Pais (8), em um elegante sobrado na avenida São Paulo, área com o metro quadrado mais caro de Umuarama e chocou toda a comunidade pela violência, agressividade e por quem é apontado pela Polícia Civil (PC) como o responsável pelas mortes.
A Polícia Civil afirma não ter dúvidas de que o comerciante Jean Michel de Souza (39) matou a esposa, a advogada Jaqueline Soares (39) e os sogros, o empresário Antônio Soares (65) e a dona de casa Helena Marras (59). PC ainda afirma ter provas técnicas e testemunhais que colocam o comerciante no local do crime.
“Neste momento não faz diferença para a Polícia Civil se o Jean Michel confessar ou não. As provas técnicas que temos são suficientes para manter a prisão dele neste momento”, enfatizou o delegado-adjunto da 7ª SDP, Gabriel dos Santos Menezes, responsável pelas investigações no dia em que Jean Michel foi preso em flagrante.
A motivação seria passional e sustentada por dois pilares, segundo a Polícia Civil. O primeiro o ciúme excessivo que marcou uma relação conturbada e violenta entre o casal, segundo a polícia.
Legalmente casados há dois anos, Jean Michel e Jaqueline estavam vivendo em residências separadas. Ele com a mãe, no Jardim Alphaville e ela com os pais, no sobrado onde o crime ocorreu.
A segunda motivação seria um histórico de desentendimentos com o sogro, que não aceitaria a situação vivida pela filha.
Se o casal estava separado ou junto ainda não há consenso, nem mesmo para a Polícia Civil. Nas redes sociais há registros de Jean Michel e Jaqueline como um casal feliz em publicações ocorridas inclusive na semana das mortes.
À polícia, amigos de Jaqueline relataram que o casal tinha diferenças por causa do comportamento possessivo do comerciante. Parte dos amigos disse que Jaqueline considerava a separação e outra parte, que ela apenas não aprovava o comportamento do marido, mas queria manter a relação. Para a polícia, até o fim da investigação uma das teses deve prevalecer.
Já conhecidos de Jean Michel dizem não acreditar que ele possa ter cometido o crime. Todos o descrevem como uma pessoa tranquila, cordata, educada e até tímida.