CESAR FURLANETO
Amigos das antigas, Cesar Furlaneto e Ilídio Coelho Sobrinho se conhecem desde a época de colégio, o que permitiu ao Furlaneto conhecer de perto não somente a história de vida do jornalista Ilídio, mas também do Jornal Umuarama Ilustrado, no início da década de 1.970.
“Da nossa turma, o Ilídio era o único que já trabalhava para se sustentar. Sempre foi trabalhador. É a imagem mais forte que tenho dele. E desde cedo foi para a comunicação. Rádio e depois jornal”, salientou Cesar Furlaneto, em entrevista ao Jornal Umuarama Ilustrado.
Furlaneto ainda se recorda do primeiro artigo que o então jornalista incipiente escreveu. “Eu não entendi nada do que ele escreveu. Havia tantas palavras difíceis que ninguém entendeu. Depois, quando pegou gosto, daí já era outra linguagem, que todos entendiam”, recorda com nostalgia.
A família de Furlaneto possuía uma auto elétrica que prestava serviços para prefeituras de vários municípios, entre elas a de Alto Piquiri. E sempre que ia a trabalho para a cidade vizinha, passada em uma venda de secos e molhados, destas de beira de estrada, que pertencia ao pai do Ilídio, Generino Delfino Coelho.
“Ele era um homem muito sério. Seu sempre comia um sanduíche de pão e mortadela. Ele esperava eu terminar de comer e dai me perguntava: ‘Como está o meu filho?’ Eu contava e também levava notícias da família para o Ilídio, que já morava em Umuarama nessa época”, relembrou Cesar Furlaneto.
Ele ressalta que em 60 anos de amizade, Ilídio não mudou e continua no mesmo ritmo, trabalhando e entregando um produto de qualidade. “Em um momento em que vemos tantos jornais bons e sérios fechando as portas, o Ilustrado continua firme e trazendo todos os dias notícias confiáveis para nós, leitores”, salienta Furlaneto. Ele afirma ainda que isso se deve a posição conciliadora de seu proprietário, que nunca se deixou levar por paixões de tendências políticas e ao compromisso com a verdade, marca do Ilustrado desde a sua fundação até os dias de hoje.
