EM UMUARAMA
Os longos meses de espera por uma consulta com médico especialista no Sistema Único de Saúde (SUS) não existem mais em algumas das principais especialidades. Com algumas medidas administrativas, ampliação no horário de atendimento e a valorização dos profissionais, a Secretaria Municipal de Saúde conseguiu ‘zerar’ a fila de espera em várias áreas.
O prefeito Celso Pozzobom, que visitou o Centro de Especialidades Médicas (CEM) nesta semana ao lado do secretário de Saúde, Herison Cleik da Silva Lima, disse que a situação melhorou bastante, embora ainda haja dificuldades em alguns setores.
“Trata-se de uma evolução no andamento das filas represadas de consultas e tratamentos com médicos especialistas. Para o mês de setembro praticamente não haverá espera para a cirurgia geral, por exemplo”, disse o prefeito, lembrando que apenas no mês de agosto foram realizadas mais de 8 mil consultas especializadas no CEM.
O secretário explicou que também não há mais represamento para o atendimento com médicos dermatologistas, neuro cirurgião, oftalmologistas, ortopedia, psiquiatria (adulto e infantil), geriatria e urologista. “Dentre as ações que foram realizadas, abrimos o credenciamento para contratação de profissionais (o edital tem validade até 31/12), aumentamos o horário de funcionamento do CEM e com isso conseguimos adequar o atendimento à agenda dos médicos”, explicou.
Herison Lima acrescentou que com o horário estendido, os profissionais podem atender um número maior de pacientes e com isso reduzir a fila de espera. O CEM passou a funcionar das 7h às 19h sem intervalo para o almoço e às terças-feiras o atendimento vai das 7h às 21h30. “Fizemos reformas, compramos equipamentos e trocamos até o sistema de ar-condicionado”, acrescentou.
De acordo com o secretário, já existe também um planejamento para regularizar o atendimento nas áreas de endocrinologia, pneumologia, reumatologia e infectologia nos próximos meses. “O prefeito Pozzobom pediu celeridade nas consultas especializadas e estamos cumprindo, na medida do possível”, continuou.
Ainda existe grande demanda para as áreas de otorrinolaringologia, neurologia, cirurgia vascular e gastrologia por falta de profissionais. “Em alguns casos estamos encaminhando os pacientes para tratamento fora do domicílio (TFD) com transporte e suporte do município, nas especialidades em que não há profissional credenciado junto à Secretaria Municipal de Saúde”, completou Herison Lima.