OLHEM POR NÓS
Está cada vez mais difícil e perigoso transitar pelas rodovias PR-482, nos 20 quilômetros entre as cidades de Tapira e Nova Olímpia, na PR- 468 nos 30 quilômetros entre Mariluz e Umuarama e na rodovia entre Alto Piquiri e o distrito de Paulistânia. Moradores e prefeituras já fizeram até tapa buracos por conta própria, mas não resistiu. Em Alto Piquiri, a população se uniu no fim de semana para fazer alguns consertos, já que a rodovia estava intransitável.
O Departamento de Estradas de Rodagens (DER) diz que a culpa é da empresa que ganhou a licitação para fazer os reparos, mas desistiu do contrato. Agora, o DER tenta cancelar o contrato para convocar quem ficou em segundo lugar.
Além dos moradores e motoristas de outras regiões, as prefeituras e empresas de transportes são as mais prejudicadas. Os prefeitos da região dizem que aumentaram os gastos com pneus e peças de ambulâncias e outros veículos dos municípios.
Confira a seguir, a nota enviada pelo DER à redação do jornal Ilustrado:
“A PR-468, entre Umuarama e Mariluz, e a PR-681, entre Alto Piquiri e Paulistânia, estão contempladas no lote 14 do programa Conservação de Pavimentos do Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER/PR). Ele prevê realização de serviços de remendos superficiais e profundos, reperfilagem, microrrevestimento, melhorias no sistema de drenagem e sinalização. Somente neste lote serão atendidos 275,90 quilômetros de estradas, um investimento de R$ 44,7 milhões.
Já a PR-482, entre Tapira e Nova Olímpia, está contemplada no lote 11 do programa COP do DER/PR. Ele prevê realização de serviços de remendos superficiais e profundos, reperfilagem, microrrevestimento, melhorias no sistema de drenagem e sinalização. Somente neste lote serão atendidos 307,56 quilômetros de estradas, um investimento de R$ 46,4 milhões.
Infelizmente a empresa responsável por ambos os lotes não está realizando serviços, já tendo sido notificada pelo DER/PR para que retornasse ao trabalho.
Atualmente o DER/PR está tomando as medidas administrativas cabíveis para rescindir os contratos vigentes e convocar as demais empresas participantes dos processos licitatórios, visando retomar os serviços nas rodovias o quanto antes”, conclui a nota.