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Recém-nascido violentamente agredido pelos pais em Cruzeiro recebe alta de hospital

02/03/2023 15H22

Jornal Ilustrado - Recém-nascido violentamente agredido pelos pais em Cruzeiro recebe alta de hospital
Imagem ilustrativa – internet

O caso do recém-nascido que ficou em estado gravíssimo de saúde após ser agredido pelos pais, teve uma reviravolta. A criança que hoje está com 40 dias de vida recebeu alta do Hospital Cemil nesta quarta-feira (1º), após 23 dias de internamento. Ela foi encaminhada para uma casa abrigo onde deve permanecer até que a sua guarda legal seja definida pela Justiça.

Denúncia ao MP

Os pais continuam presos preventivamente e já foram denunciados pelo Ministério Público à Justiça de Cruzeiro do Oeste por tentativa de homicídio por motivo fútil. Agora á Justiça deve decidir se aceita ou não a denúncia e os transforma em réus.

O caso gerou comoção regional pois no dia da agressão o menino tinha apenas 17 dias de vida segundo laudo médico emitido ainda no Hospital Municipal, apontou que o bebê apresentava ‘sinais de agressão como hematoma em tórax, múltiplas fraturas em costela, hematomas em pálpebras, corte na região do calcanhar, instabilidade respiratória e desidratação, em estado de saúde grave. Ele foi intubado e sedado’. O menino também sofreu duas paradas respiratórias.

Agressão

A criança foi levada pelos próprios pais, de 23 e 22 anos, até o Hospital Municipal de Cruzeiro e após os primeiros atendimentos para estabilizar a criança, houve a transferência em regime de urgência para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Cemil, em Umuarama. Os pais negam a agressão. Eles foram presos ainda no dia em que o crime foi descoberto.

Ao comentar sobre a alta da criança, a delegada da 17ª Delegacia Regional da Polícia Civil de Cruzeiro do Oeste, Karoline Bischoff, foi de que o menino ‘é um verdadeiro guerreiro”.

O pai

O pai do bebê, um homem de 23 anos, faz uso de tornozeleira eletrônica, dispositivo de monitoramento de pessoas em cumprimento de prisão no regime aberto. Ele também tem histórico por crimes como tráfico, furto qualificado, roubo, ameaça, lesão corporal e desobediência.

Além do recém-nascido, o casal tem ainda um filho de dois anos, que está em Alto Piquiri, aos cuidados da bisavó da mãe da criança.