FEMINICÍDIO
Umuarama – Um homem de 41 anos foi preso na noite de quinta-feira (10) pela Polícia Militar, em Tapejara. Ele é suspeito de matar a facadas a ex-namorada, a diarista Célia Ribeiro Matos da Silva, 51 anos, no último dia 27 de dezembro, em frente a casa da vítima, no conjunto habitacional Sonho Meu II, em Umuarama.
Segundo a PM, o homem confessou o crime. Ele foi entregue na delegacia da Polícia Civil de Cruzeiro do Oeste. O suspeito faz uso de tornozeleira eletrônica, mas desde a data do crime havia rompido o equipamento de monitoramento a distância, segundo a Polícia Militar. Essa é a motivação de estar detido. Segundo a Polícia Civil já foi pedida a prisão preventiva do suspeito pelo feminicídio.
Segundo a Polícia Militar, o suspeito foi detido nas proximidades da rodoviária de Tapejara, por volta das 20h40 de quinta-feira (10). Ele teria sido visto no local por diversos dias. O homem não portava documentos e teria mentido sobre sua identidade.
Levado ao destacamento da PM da cidade, foi realizada nova checagem e os policiais confirmaram a identidade do homem e a informação de que ele seria o autor do feminicídio contra Célia Ribeiro.
Segundo a polícia, Célia Ribeiro foi atender um chamado na porta de casa, na rua do poeta Guilherme de Almeida, no conjunto Sonho Meu II, em Umuarama, por volta das 20h30 do dia 27 de dezembro de 2018.
Quando abriu, teria levado o primeiro golpe no peito. Correu buscando ajuda na casa de vizinhos. O matador, ainda armado com a faca, teria corrido atrás da vítima. Ele a alcançou no quintal de uma vizinha. Efetuou outros golpes contra Célia, que morreu ali mesmo, antes da chegada do socorro dos bombeiros e do Samu.
O matador saiu andando, com a arma em punho. Populares indicaram para a polícia sua identidade e contaram que o homem usava tornozeleira eletrônica. Enquanto a polícia tentava rastrear o criminoso, ele rompeu o equipamento de monitoramento e fugiu.
O suspeito está sendo acusado de homicídio qualificado pelo feminicídio, é que quando a vítima é morta pela condição de ser mulher. A pena é de 12 a 30 anos de prisão.