PET ILUSTRADO
A população de animais abandonados cresce a cada ano e a adoção é um dos caminhos para reduzir o sofrimento dos pets. Mas na hora de adotar é preciso responsabilidade, para não gerar mais dor aos animaizinhos, ressaltou a tutora da simpática vira-lata Baleia, Andreia Pereira.
Morando com a família Pereira há 5 anos, Baleia foi adotada na Sociedade de Amparo aos Animais de Umuarama (Saau) e hoje é a dona do quintal, que divide com Marley e Magrela, “Ela é pequena e franzina, mas tem uma presença de espírito muito grande, dai vem o nome dela. Quem manda aqui no quintal é a Baleia, mesmo o Marley sendo bem maior que ela”, disse Andreia.
Segundo a professora Andreia, a adoção de animais de estimação em sua casa existe desde quando ela e seu irmão eram pequenos. “Nunca compramos. E agora, depois de adultos, entendemos as questões sociais que envolvem a adoção de um animal. Vemos a população de animais abandonados nas ruas crescendo e se a pessoa tiver a oportunidade de adotar é importante, como também, incentivar a castração”, ressaltou a entrevistada.
Em agosto de 2019, o Instituto Pet Brasil divulgou que o Brasil tinha mais de 170 mil animais sob os cuidados de 370 ONGs e grupos que atuam na área de proteção animal. Ainda segundo o levantamento do instituto, a população pet no Brasil era de cerca de 140 milhões de animais, entre cães, gatos, peixes, aves e répteis e pequenos mamíferos. A maioria é de cachorros (54,2 milhões) e felinos (23,9 milhões), num total de 78,1 milhões de animais. Desses, 5% são Animais em Condição de Vulnerabilidade (ACV), o que representa 3,9 milhões de pets.
“É importante adotar. Entretanto, é mais importante ter consciência que você está tratando com uma vida e não um objeto, que pode dispensar a hora que quiser. Quando for adotar ou comprar um animal é preciso pensar: tenho tempo para ele? Tenho dinheiro para custear os gastos? É preciso saber que ele vai ser dependente de você até o fim da vida”, exclamou a professor Andreia.
Simpática, amorosa e mesmo franzina é um exemplar cão de guarda, essa é a Baleia. Dona do quintal da família Pereira, ela está sempre atenta e quando observa algum perigo já avisa seus amigos Marley e Magrela. “Minha mãe conta que quando ela chegou na SAAU, a Baleia quase se jogou em seus braços, com aquele olho de ‘você vai me adotar’”, lembrou Andreia.
Segundo a professora, a Baleia é puro amor e sempre está pronta para uma conversa amiga. “Baleia é muito querida, mesmo tento uma presença de espírito muito forte”, finalizou.