OPERAÇÃO
O Grupo de Diligência Especial (GDE) da Polícia Civil comprimiu um mandado de busca e apreensão na manhã desta quarta-feira (8) em uma residência no jardim Verde Vale, em Umuarama (PR). No local, os policiais apreenderam uma pistola 9mm, munições, máquinas de cartão de crédito e aparelhos celulares.
A casa alvo da ação pertence a mãe de um dos dois homens presos na tarde de terça-feira (7), no parque Primeiro de Maio, ao serem flagrados com mais de R$ 200 mil em cocaína e crack.
Segundo o delegado operacional da Polícia Civil de Umuarama, Leonardo Rodrigues Martinez, a arma de fogo apreendida durante o cumprimento do mandado desta quarta-feira estava em um dos quartos da residência. A mãe do rapaz foi encaminhada à delegacia para esclarecimentos.
Confira a entrevista dada na manhã desta quarta pelo delegado:
Na ação de ontem, o Grupo de Diligências Especiais da Polícia Civil prendeu dois homens, de 30 e 34 anos, flagrados com cocaína e crack avaliados em R$ 210 mil, no bairro Primeiro de Maio, em Umuarama. Um dos presos, o de 30 anos, foi condenado pela execução do sargento da Polícia Militar Marcos Pereira de Lima, no distrito de Serra dos Dourados, em 2015.
Os homens foram presos em uma residência na rua Alfredo Bernardo, durante o cumprimento de um mandado de busca e apreensão expedido pela Justiça de Umuarama, em virtude de investigação sobre o tráfico de drogas.
No local, foram apreendidos 3 aparelhos celulares, balança de precisão, 2 tabletes de cocaína e 2 quilos de crack. Com a quantia apreendida, a Polícia Civil considera ter retirado das ruas cerca de 2.270 porções de cocaína e cerca de 8 mil pedras de crack.
Segundo a Polícia Civil, o suspeito de 34 anos já foi condenado pelo crime de receptação, bem como tem diversas anotações criminais, dentre elas, porte ilegal de arma de fogo, lesão corporal, ameaça e dano qualificado.
Já seu comparsa, de 30 foi condenado pela morte do policial militar e estava submetido a mandado de monitoração eletrônica (tornozeleira eletrônica).
O sargento Marcos Pereira de Lima, então com 50 anos, foi morto enquanto dormia, dentro de sua casa, no distrito de Serra dos Dourados, onde também funcionava o Destacamento da PM. Ele estava de folga e chovia muito no momento do crime.
A esposa do policial, Iracema Guidi, confessou, meses depois, que contratou dois homens para executarem o marido. A motivação do crime foi um seguro de vida em nome da vítima, em que a mulher era a beneficiária. Em 2016 ela e os matadores foram a julgamento e condenados pelo crime.