CASO ARISSON PEIXOTO
Um sério quadro depressivo pode ser a causa do desaparecimento do servente de pedreiro Arisson Peixoto, 26 anos, segundo o delegado operacional da 7ª SDP, Thiago Soares. “Nada até o momento indica que a vítima possa não estar viva. Trabalhamos como um caso de desaparecimento. Acreditamos que ele esteja com algum tipo de perturbação”, afirmou o delegado.
Segundo Soares, essa linha de investigação foi reforçada a partir do depoimento de familiares, que informaram que Peixoto saiu vestindo apenas uma bermuda e que estava com um comportamento estranho no dia do seu desaparecimento. “Ele é uma pessoa vaidosa segundo a família. Saiu de casa apenas de bermuda, sem chinelos e sujo e também sem falar coisa com coisa”, disse o delegado.
Ainda de acordo com a polícia, Peixoto passou pelo fim de um relacionamento há dois meses o que pode ter acelerado o quadro depressivo. “Também temos a informação de que ele estaria fazendo uso de drogas. O que não sabemos é se o uso começou em decorrência da depressão ou se ele já era usuário e o quadro depressivo deixou tudo mais acelerado. O que sabemos é que não há nada que indique que ele não esteja vivo”, afirmou Soares.
De acordo com Soares, o servente de pedreiro chegou a ser visto andando a pé por volta das 22 horas de sábado (29) nas proximidades do campo de futebol do Santa Cruz, que dá acesso até a velha estrada de Lovat, a poucos quilômetros de onde seu carro foi encontrado.
“Acreditamos que ele voltava de Maria Helena, acabou a gasolina e ele saiu andando. Não descartamos a possibilidade de que ele possar estar nesta estrada velha e vamos concentrar buscas neste local também”, ressaltou Soares.
Arisson saiu de casa, no distrito de Lovat, por volta das 19h40 de sábado (29) usando apenas uma bermuda. Seu carro foi encontrado na manhã de segunda-feira (1º) com um vidro quebrado, nas proximidades do Aterro Sanitário de Umuarama, na PR-482, que dá acesso a Maria Helena. O Gol foi recolhido para perícia ao pátio da Polícia Civil de Umuarama.
Informações sobre o desaparecimento podem ser repassadas para a polícia através dos telefones 181 (Disque Denúncia), 197 (Polícia Civil) e 190 (Polícia Militar). O anonimato é preservado.