Umuarama

Educação

Jovens aprendizes realizam ações para ajudar a SAAU sobreviver

27/03/2019 10H02

senac-saau

Com os conhecimentos assimilados em sala de aula, os alunos do programa Jovem Aprendiz do Senac de Umuarama estão realizando atividades em apoio a SAAU. Com conceitos de marketing e educação fiscal, os aprendizes iniciaram ações para arrecadação de ração, material de limpeza, cupons fiscais e também adoção de cachorros.

Conforme a instrutora de ensino, Patrícia Aguiar de Oliveira, as atividades começam com o cadastro e arrecadação dos cupons fiscais para o reembolso da Nota Paraná. “Nossa meta é lançar 10 mil cupons fiscais no sistema do Nota Paraná, como também, promover propagandas para incentivar a doação desses cupons”.

Para doar o cupom fiscal, a pessoa quando realizar uma compra é só não colocar o CPF na nota e depositar o comprovante fiscal em uma urna da SAAU. “Como a SAAU depende de voluntários para conseguir esses cupons e lançá-los, os alunos se dispuseram a fazer esse serviço. Mas também é uma forma de construção desses jovens na cidadania, como pertencentes da sociedade, no sentido de se envolver com responsabilidade e ética”, ressaltou Patrícia.

A também instrutora de ensino, Laurie Fernanda, contou que campanhas estão sendo veiculadas nas redes sociais para a arrecadação de ração e material de limpeza. “As pessoas podem realizar a doação no Senac e a ação vai durar três meses. No setor de limpeza um dos itens mais utilizado na SAAU é a água sanitária”, explicou.

São mais de 150 alunos trabalhando os conhecimentos de marketing, educação fiscal, entre outros conhecimentos adquiridos no Senac para montar a campanha. Outra ação será a adoção de cachorro.

SAAU

A Sociedade de Amparo aos Animais de Umuarama (Saau) trabalha com os animais abandonados na cidade e segundo a ONG, uma média de 100 animais chegam mensalmente no local. Desta forma, com pouco recursos e espaço, o resultado é a superlotação, o que obriga a Saau buscar a ajuda com a sociedade, essa mesma que acaba abandonando os animais.

Com custos elevados com ração, medicamentos, tratamentos entre outros quesitos para mantar a saúde dos animais, a situação obrigado os voluntários e funcionários a dar preferência para os casos de maior gravidade, como animais feridos ou muito doentes.