Umuarama

Social

Grupo União Pela Vida de Umuarama precisa de doação de alimentos

16/04/2020 08H44

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O Grupo União Pela Vida de Umuarama, que há 18 anos, leva auxilio psicológico, social e econômico para os umuaramenses vivendo e convivendo com o vírus HIV/AIDS, precisa do apoio da comunidade com a doação de alimentos. Com a situação econômica imposta pela pandemia do coronavírus, a instituição vem enfrentando dificuldades para continuar acolhendo mais de 30 famílias em situação de vulnerabilidade.

Segundo a psicóloga do grupo, Josiane Chiareto, todo tipo de alimento doado pela comunidade será bem-vindo, mas a preferência é para os não perecíveis e leite. “Como os perecíveis duram mais tempo para gente é melhor, mas todos os alimentos são usados para alimentar as famílias. O leite em especial, muitas mulheres atendemos tomam o alimento para aliviar a ingestão dos remédios”, disse.

Para realizar a doação a pessoa pode ir até a sede do grupo localizado na avenida Dr. Cássio Gastão Vidigal – 2581 ou ligar no telefone 3622-7178, que um voluntário do Grupo União Pela Vida vai até a casa da pessoa buscar a doação. Além dessas opções, quem quiser doar pode entregar o alimento na Sempre Net Telecom – na rua Cambé 3888, na empresa G.R. Sistema Automação – na avenida Brasil 3696 e na Academia Furious Fit localizada rua José dias Lopes no Jardim Aratimbó.

Serviços

Além de levar alimento para os participantes, o Grupo União Pela vida oferece auxílio psicológico e de assistência social, para isso duas profissionais (psicologa e assistente social) atuam junto aos participantes. Serviços jurídicos e também de qualificação profissional no sentindo de melhorar a renda também são oferecidos.

Triste Realidade

Dos atendidos pelo Grupo União Pela Vida, 80% são de mulheres entre 30 a 60 anos e que descobriram a doença no pré-natal ou quando seus maridos ficaram doentes. “Algumas pessoas que atendemos aqui chegam chorado e falam que nunca conheceram outro homem. Casaram virgem e eram mulheres de um homem só. Elas estavam dentro de casa, lavando e passando, cuidando dos filhos. Como elas vão aceitar a doença? Agora vivem sem o marido e desamparadas, pois muitas vezes a rejeição acontece dentro da família. Como nunca puderam ter profissão, pois o marido não deixava trabalhar, estão perdidas”, ressaltou a presidente Bruna.