SUSPEITA DE CONTRABANDO
Um casal, morador de Umuarama, foi detido com R$ 145 mil em dinheiro sem origem comprovada. A ação ocorreu no início da noite de domingo (16), na PR-323, em Tapejara, segundo a Polícia Militar.
O casal e a filha de apenas nove anos foram abordados quando retornavam de Cianorte em um Toyota Corola prata. O dinheiro estava parte escondido no veículo e parte no corpo da mulher.
Segundo a PM , após a contagem foi totalizado R$ 51.676 em espécie e US$ 17 mil (que no câmbio desta segunda-feira (17) está cotado a R$ 5,49). O dinheiro e o casal foram encaminhados para a delegacia da Polícia Federal, após os suspeitos não conseguirem explicar a origem de tantos dólares e reais. A criança foi entregue a um familiar e o veículo liberado.
Segundo a Polícia Militar, uma denúncia anônima informou através do telefone 190 que um casal em um Corolla, estaria retornando de Cianorte após retirar uma alta quantia em dinheiro vivo, com um homem conhecido por realizar contrabando na região.
Após a notícia, a equipe de Tapejara e a Rotam de Cruzeiro do Oeste foram para as margens da PR-323 e acabaram avistando o carro e realizando a abordagem.
De acordo com a PM, no carro estava o casal e a menina de 9 anos. Durante a abordagem o casal teria apresentado muito nervosismo. Aos policiais o homem teria contato que voltava de Cianorte onde teria ido verificar uma reforma de um caminhão.
Segundo a Polícia Militar, durante busca veicular foi encontrado um maço de notas de R$ 50 no interior do porta-luvas, bem como um maço de notas de R$ 100 no encosto traseiro do passageiro.
Ainda segundo a PM, foi pedido que a mulher colocasse a criança no chão e após os policiais perceberam um volume na cintura da mulher. Quando pedido para retirar o pacote, os policiais avistaram mais maços de dinheiro, incluindo os dólares. Segundo a PM, o casal não soube informar a origem do dinheiro. Se comprovada a origem lícita, o valor poderá ser restituído ao casal.
Segundo a PM, o homem já teria passagens anteriores por contrabando de cigarros. O caso passa a ser investigado pela Polícia Federal de Guaíra.
