Umuarama

Fiscalização

Vigilância fiscaliza os supermercados sobre cumprimento de medidas preventivas

17/04/2020 08H47

VIGILANCIA-MASCARAS-UMUARAMA

Após receber denúncias de irregularidades em supermercados, a Vigilância Sanitária, da Coordenadoria de Vigilância em Saúde (Covisa), realizou uma fiscalização em 14 estabelecimentos do gênero em Umuarama, com apoio da Guarda Municipal e da equipe de fiscais do Código de Postura do município, na tarde de quinta-feira, 16.

O saldo do trabalho foram duas notificações por falta de uso da máscara pelos funcionários e um auto de infração por descumprimento das medidas preventivas contra a disseminação do coronavírus, definidas em decretos municipais. A máscara é um dispositivo de proteção individual de uso obrigatório para a população, em locais públicos ou privados acessíveis ao público – incluindo supermercados e demais estabelecimentos com grande circulação de pessoas.

A coordenadora da Vigilância em Saúde, Maristela de Azevedo Ribeiro, informou que o auto de infração foi aplicado a um mercado que não oferecia álcool gel para os clientes, nem realizava a desinfecção de carrinhos e cestinhas de compras além de não fornecer máscaras para os funcionários. “Tudo isso está bem claro no decreto que regulamenta o funcionamento dos supermercados neste momento de pandemia e precisa ser observado, para proteger clientes, trabalhadores e a população em geral”, reforçou.

RECOMENDAÇÃO

Todos os estabelecimentos foram orientados sobre a utilização correta da máscara, que deve ser fornecida aos trabalhadores pelo empregador. “Não recomendamos o uso do tipo cirúrgico, que deve ser utilizado apenas por profissionais da área de saúde. A máscara para a população é a de tecido, que é mais econômica e pode ser higienizada para o uso diário, sem a necessidade de substituição constante”, orientou.

BOCA NO COTOVELO

Maristela reforçou outros cuidados que devem ser tomados pelos trabalhadores do setor e também pela população, como etiqueta respiratória (proteger nariz e boca ao tossir ou espirrar), o distanciamento nas filas (um metro no mínimo), a limitação ao número de pessoas em ambientes fechados, conforme a área útil, e as opções de higienização das mãos, móveis e equipamentos que são constantemente tocados. “A fiscalização vai continuar”, completou.