O tradicional bolo de Santo Antônio da Paróquia Nossa Senhora do Perpetuo Socorro de Umuarama começa a ser produzido pelos voluntários do projeto Casa da Paz nesta semana. Há mais de 18 anos os fiéis mantêm viva a cultura e este ano a venda será revertida para a conclusão da sede da instituição e custear as despesas internas. A entrega dos pedaços começa no dia 1 de junho.
Segundo a presidente da Casa da Paz, Sílvia Ribeiro Martins, a ação este ano tem uma motivação maior, pois a verba da venda dos bolos será revertida para a construção da sede da Casa da Paz, que hoje atende 80 crianças em contra turno escolar. “Ganhamos um terreno do município e com os valores e mais o apoio da comunidade de Umuarama queremos concluir a obra. A base da estrutura está pronta e começaremos a cobertura. Agora precisamos o acabamento e para isso contamos com sua colaboração”, ressaltou.
Para a confecção do bolo, os voluntários vão trabalha nos próximos dias e o auge do evento será no dia 13 de junho, data da comemoração de Santo Antônio. O pedaço do bolo será comercializado a R$ 5,00 e pode ser retirado na Casa da Paz, localizada na avenida Liberdade número 3076 ou escritório da Paróquia Nossa Senhora do Perpetuo Socorro.
A Casa da Paz é uma entidade sem fins lucrativos e que atende crianças e adolescentes de 05 a 17 anos no contra turno escolar. Nas atividades ofertadas pela instituição estão as culturais, educacionais e esportivas, sendo que atualmente atende 80 crianças.
A tradição do bolo na paróquia começou tímida, com apenas 150 pedaços, mas ao longo dos anos a procura aumentou e hoje muitas pessoas buscam o bolo com a medalha de Santo Antônio.
De acordo com a tradição popular, a miniatura do santo encontrada dentro do bolo indica que o sortudo ou a sortuda deverá se casar em breve ou conseguirá uma graça divina. Para os religiosos, ao encontrar a miniatura também é possível fazer outros pedidos que não sejam os amorosos. “Lembramos que encontrar a medalhinha é sorte, pois a cada cinco bolo um tem a medalha”, esclareceu Sílvia.
Com sua morte em 13 de Junho de 1.231 (39 anos) em Pádua, Itália, a fama de Fernando de Bulhões levou-o a ser canonizado pela Igreja Católica e ser eternizado como Santo Antônio. O religioso tinha um vasto conhecimento de ambas as ciências, como teólogo, místico e sobretudo como notável orador e grande dramaturgo. Santo Antônio é também tido como um dos intelectuais mais notáveis de Portugal do período pré-universitário.
Santo Antônio lecionou em universidades italianas e francesas e foi o primeiro Doutor da Igreja franciscana, por isso, São Boaventura disse que ele possuía a ciência dos anjos.
