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Infraestrutura

Umuaramenses voltam a questionar a falta de rede de esgoto em bairros

22/03/2019 08H46

Jornal Ilustrado - Umuaramenses voltam a questionar a falta de rede de esgoto em bairros

Os moradores do jardim Sakai e Irene voltaram a reclamar a falta de rede de esgoto nos bairros. Segundo os entrevistados, após o protesto realizado na Câmara de Vereadores no mês de fevereiro, até agora nada mudou e eles continuam sofrendo com fossas desabando, entupidas e a falta de usabilidade de banheiro e pias de cozinha.

Em fevereiro, após a movimentação da comunidade, vereadores e a prefeitura realizaram uma movimentação para cobrar da Sanepar o projeto de passagem de rede de esgoto em tais bairros. Além disso, o município também enviou caminhões para fazer a limpeza das fossas.

Entretanto, menos de um mês depois das ações, os moradores relataram que as fossas estão transbordando novamente e fica inviável residir nas casas. “É difícil, você chega em casa do trabalho cansado e não pode nem tomar banho, pois começa a transbordar fezes pelo ralo. Além do resíduo que começa a correr pelas ruas, pois as fossas são rasas e entopem rapidamente”, disse Sander Freitas.

ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL

Segundo assessoria de imprensa da Prefeitura, o atendimento aos moradores dos jardins Irene e Sakai, com o esgotamento de fossas sépticas, foi uma medida emergencial e temporária adotada em socorro aos moradores naquele momento. Ainda conforme nota: “…a solução para o problema é a implantação da rede de coleta e tratamento de esgoto, que é uma atribuição da Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar). A ação do município, que já vem sendo realizada e vai continuar, são as tratativas para que a empresa acelere a implantação da rede de esgoto e atenda os moradores com esse serviço essencial, tanto em nível local quanto junto à diretoria e o governo do Estado. O município é solidário aos moradores na questão e continuará buscando a solução”.

OS BAIRROS

Os bairros, conforme os moradores, surgiu em 2013 situados em fundo de vale, na cabeceira das cachoeiras conhecidas como Chuvisco. Por ser um local com solo de piçarra a poucos metros da superfície, o que limita bastante a absorção de água. Em consequência, as fossas residenciais se enchem em poucos dias e os moradores precisam contratar esgotamento em curtos períodos de tempo.

“Não temos condições de 15 em 15 dias contratar um caminhão para tirar esse esgoto daqui. Tem casas com a estrutura em risco, pois já foram abertas mais de duas fossas. Outras tiveram desmoronamento. Como alguém libera um loteamento nestas condições?”, indagou o morador Sander.