POLÍTICA
O Tribunal de Justiça do Paraná derrubou a liminar que suspendia os efeitos do decreto que cassou o mandato de prefeito de Celso Pozzobom pela Câmara de Vereadores. Com isso, Pozzobom volta ao ‘status’ de ex-prefeito e Hermes Pimentel ganha mais um ponto para assegurar em definitivo a cadeira de administrador de Umuarama. O agora ex-prefeito também deixa de ter direito a receber o salário de R$ 26.802,72, que já teria aberto mão, segundo assessores.
Em sua decisão datada de 02 de maio, a desembargadora Ana Cláudia Finger extinguiu o recurso apresentado pela defesa de Pozzobom alegando ausência de pressupostos processuais e revogou de imediato a tutela antecipada que suspendeu a decisão da Câmara de Vereadores. A análise desse processo foi decorrente de recurso apresentado pelo departamento jurídico da Câmara Municipal.
Mas o imbróglio jurídico ainda tem muito pano para a manga. Há ao menos duas ações, uma penal e outra anulatória, no cível, que vão discutir o futuro político de Pozzobom, sem contar os recursos decorrentes dessas ações, que vira e mexe dão uma guinada no vento a favor ou contra o ex-prefeito.
Por ora, o que se tem de concreto é que volta a valer a decisão da Câmara de Vereadores que por unanimidade cassou o mandato de Celso Luiz Pozzobom na madrugada de 22 de janeiro de 2022.
Ele já estava afastado do cargo desde 15 de setembro de 2021, por determinação da Justiça Criminal, que suspendeu o exercício da função pública, no âmbito da Operação Metástase capitaneada pelo Grupo de Atuação Especial de repressão ao Crime Organizado (Gaeco), braço do Ministério Público que investiga o desvio de R$ 22 milhões da Saúde de Umuarama.
O Ilustrado busca contato com a defesa de Celso Pozzobom, mas até o momento não houve retorno. O espaço está aberto para manifestação.
