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RESGATE

Tamanduá-mirim vai parar em residência em Pérola e é resgatado

27/04/2021 15H53

Jornal Ilustrado - Tamanduá-mirim vai parar em residência em Pérola e é resgatado
O bicho foi solto em uma mata perto de Pérola

Um tamanduá-mirim foi resgatado nesta terça-feira, (27) em uma residência na área urbana de Pérola. O animal foi encontrado na casa do Sr. Marcelo Rissato, no Parque do Bosque. Foi por volta das 9 horas da manhã que o filho do morador se deparou com o animalzinho dentro do quintal, bastante calmo e só observando ao seu redor. Em nenhum momento ofereceu perigo nem ameaçou ninguém.

A equipe da secretaria de Agricultura e Meio Ambiente, José Antonio Ferla e Alex Silva foi acionada e realizou a captura do animal. Ainda conforme a equipe ele estava em “boas condições sanitárias e sem ferimentos”. O tamanduá foi levado para uma mata ciliar próxima.

Perfil

O Tamanduá-mirim (Tamandua tetradactyla) mede entre 87 e 110 cm e pode pesar até 7 kg, com uma cauda preênsil. Apresenta coloração predominantemente amarelada, com duas manchas pretas que se estendem dos ombros até a região posterior do corpo. A cabeça tem um focinho alongado e uma língua longa e protrátil. Possui quatro dedos nos membros anteriores, com garras longas em três destes, e cinco dedos nos posteriores, com garras curtas em cada. Assim como todos os tamanduás, não possui dentes.

Ele é encontrado em todo o Brasil, sendo encontrado também na Colômbia, Venezuela, Guiana, Suriname, Guiana Francesa, Equador, Peru, Bolívia, Paraguai, Uruguai e Argentina. Seu habitat é a Floresta Amazônica, Mata Atlântica, Caatinga e savanas, como o Cerrado.

Alimentação: Insetívoro (cupins, formigas, abelhas e mel), sendo que sua gestação é de 160 dias, nascendo 1 filhote. O tamanduá-mirim é uma das três espécies da família que ocorre no Brasil, sendo as outras duas o tamanduá-bandeira (Myrmecophaga tridactyla) e o tamanduaí (Cyclopes didactylus).