Umuarama

Saúde

Umuarama investiga caso suspeito de Sarampo e alerta para vacinação

04/09/2019 08H22

Jornal Ilustrado - Umuarama investiga caso suspeito de Sarampo e alerta para vacinação

A Secretaria Municipal de Saúde, por meio da Vigilância em Saúde, está investigando um suposto caso de sarampo em Umuarama. Segundo assessoria da Prefeitura de Umuarama, as medidas precauções e preventivas já foram tomadas caso os exames acusem positivo para a doença. No Paraná são sete casos de sarampo foram confirmados, todos importados.

Conforme nota da assessoria, o possível caso em Umuarama está sendo investigado e as coletas de exames já foram enviadas para o laboratório estadual responsável pelos laudos. Mesmo sem a confirmação, os agentes de endemias já tomaram as medidas preventivas que orienta o protocolo em caso de sarampo.

Neste cenário, a orientação para população é realizar a vacinação contra o sarampo. A vacina contra o sarampo é gratuita e faz parte do Calendário Nacional de Vacinação. A Secretária Estadual de Saúde (Sesa) orienta para que a população fique atenta às datas da carteira de vacinação e aos registros de doses. A vacina está disponível em todas as unidades de saúde dos municípios paranaenses.

A DOENÇA

O sarampo é uma doença infecciosa, transmitida por vírus e que pode ser contraída por pessoas de qualquer idade. As complicações decorrentes do sarampo são mais graves em crianças menores de cinco anos e podem causar meningite, encefalite, pneumonia, entre outras. O vírus é transmitido pela respiração, fala, tosse e espirro. As micropartículas virais ficam suspensas no ar, por isso o alto poder de contágio da doença.

Os sintomas mais comuns são: febre alta, tosse, coriza, conjuntivite, exantema (manchas avermelhadas na pele que aparecem primeiro no rosto e atrás da orelha e depois se espalham pelo corpo), outros sintomas como cefaleia, indisposição e diarreia também podem ocorrer. Como não existe tratamento específico para o sarampo, é importante ficar atento com o aparecimento dos sintomas.

Quem já teve a doença não corre o risco de ser contaminado pelo vírus novamente. As complicações da doença são: otites, infecções respiratórias, hepáticas e doenças neurológicas, e em casos mais graves podem provocar a redução da capacidade mental, surdez, cegueira e retardo do crescimento. O período entre o contágio e o aparecimento dos sintomas é entre uma e duas semanas. Porém, a transmissão ocorre antes do exantema (as manchas avermelhadas na pele) e se estende até o sexto dia após.

QUEM TOMA A VACINA

A dose zero deve ser aplicada em crianças entre seis e onze meses. A dose número 1 aos 12 meses de vida com a vacina tríplice viral (que previne sarampo, caxumba e rubéola), e a dose 2 aos 15 meses com a vacina tetra viral (que previne sarampo, rubéola, caxumba e varicela/catapora). A população com até 29 anos deve receber duas doses da vacina. E para as pessoas que estão no grupo com idade entre 30 e 49 anos basta ter o registro de uma dose são consideradas vacinadas.

Acima dos 50 anos, a vacina é indicada apenas nos casos de bloqueio vacinal após a exposição com casos de suspeita da doença ou confirmados. Mulheres que estão amamentando podem ser vacinadas. E aquelas que desejam engravidar, devem aguardar no mínimo 30 dias após receber a dose da vacina. Os profissionais da área da saúde devem ser vacinados com as duas doses da tríplice viral em qualquer faixa etária, independente se atuam na atenção primária, secundária ou terciária.

QUEM NÃO TOMA A VACINA?

Pessoas com a imunidade baixa, mulheres grávidas e menores de seis meses de idade não devem tomar a vacina.

PREVENÇÃO

A carteira de vacinação é um documento pessoal e contém informações importantes sobre os registros de vacinas desde o nascimento. O alerta neste momento é a vacinação contra o sarampo, mas as demais vacinas também são importantes. A maior incidência de casos no Paraná é de jovens adultos. Muitas pessoas não sabem se tomaram ou não a vacina, a Sesa instrui que na dúvida a indicação é tomar a vacina, que é eficaz e segura.