Alerta!
O inverno trouxe além da queda das temperaturas, a escassez de chuva e as queimadas na área urbana e rural. Conforme o Corpo de Bombeiros de Umuarama, entre julho e os cinco primeiros dias de agosto foram 35 ocorrências de incêndio ambiental no município. A situação é preocupante, pois tais incidentes são consequência da ação humana e além de colocar em risco as pessoas e agravar a saúde, também prejudica o desempenho dos bombeiros de Umuarama.
O período do inverno traz a escassez de chuvas e o ar permanece mais seco, o que proporciona mais condições para as queimadas, conforme nota do Corpo de Bombeiros. O problema é que usar fogo para controlar o mato alto nos centros urbanos e na zona rural é crime. Muitas vezes, tal situação acaba saindo do controle devido aos ventos fortes, levando perigo para população.
A ação é crime ambiental e se o autor for identificado ele responderá no Ministério Público ou aos órgãos ambientais. A orientação do Corpo de Bombeiros e para as pessoas realizar a limpeza dos terreno por meio da roçada, em seguida a capina e depois recolher o material para ser encaminhado em local adequado.
Além dos problemas para a saúde, associados a fumaça e a fuligem, as queimadas também levam perigo para a comunidade ao redor. “Os meses de inverno apresentam ventos fortes e isso pode colaborar para o fogo passar para as residências vizinhas, além de ser um risco para as crianças e idosos. A dica para a comunidade é só uma, não coloque fogo em mato e nem em terrenos vazios”, exclamou tenente Wiliam Marque do Corpo de Bombeiro.
Outra situação agravante das queimadas ambientais é o custo para o Estado, uma vez que neste período do ano o Corpo de Bombeiros de Umuarama precisa destacar uma equipe sobressalente para atender tais situações.
A fumaça da queimada está cheia de substâncias maléficas e partículas que agravam os problemas respiratórios como: asma, bronquite, rinite alérgica e outras doenças, que assolam principalmente crianças e adultos em períodos de baixa umidade atmosférica, se agravam com a fumaça geradas nestas queimadas.
Conforme a Lei de Crimes Ambientais (Lei nº 9605/1998), a queima doméstica de resíduo domiciliar, de natureza vegetal ou qualquer outro tipo de resíduo em quintais, é crime. Segundo esta mesma Lei, queimar lixo (restos de comida, plásticos, borrachas, podas de árvores, folhas secas, etc) a céu aberto, dá multa que varia de R$ 500,00 a R$ 50 milhões, e a pessoa que fez o responsável poderá ser encaminhado até a delegacia de Polícia Civil, onde será aberto um procedimento criminal necessário.
