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O preço da gasolina vem apresentando pequena queda nos postos de combustíveis de Umuarama, mas a nova redução anunciada na quarta-feira (25) pela Petrobras, ainda não chegou para o umuaramense. Segundo informação do Governo Federal, no acumulado do ano, o valor do combustível registra uma queda de 40% e chega ao menor patamar desde 2011.
Em Umuarama, conforme pesquisa do Procon local, o preço médio da gasolina na cidade no mês de fevereiro era de R$ 4,50 o litro, no início de março o valor caiu um centavo e hoje o combustível pode ser encontrado no centro da cidade entre R$ 4,39 no postos com bandeira e R$ 4,29 nos postos sem bandeira.
Segundo funcionários e gerentes entrevistados pelo jornal Umuarama Ilustrado, a última queda anunciada pela Petrobras ainda não chegou nas empresas, pois quem repassa os valores são as distribuidoras. Os entrevistados também ressaltaram o baixo consumo de combustíveis nos últimos dias, após as medidas preventivas contra o coronavírus.
Conforme a Petrobras, a redução foi de 15% no preço da gasolina nas refinarias, com isso, o preço do litro do combustível na refinaria está custando R$ 1,14. Na semana passada, a Petrobras já havia reduzido em 12% o valor da gasolina nas refinarias e, em 7% o preço do diesel. Nesta semana, o diesel não sofreu redução de preço. Mas no acumulado de 2020, o produto registra queda de 23% nas refinarias.
No cenário internacional, o preço do barril de petróleo caiu mais de 50% neste ano, no entanto o valor nas bombas do país não acompanhou a mesma redução. O professor de finanças do Insper, instituição de ensino superior e de pesquisa, Michael Viriato, opina que a alta do dólar e a recessão causada pela pandemia do Coronavírus impediram uma queda maior para o consumidor final.
O presidente da Fecombustíveis, Paulo Miranda, diz que o preço final está mais associado às distribuidoras do que às refinarias e que deve demorar de 10 a 15 dias para a redução chegar ao consumidor final. O presidente da Fecombustíveis disse ainda que o setor está preocupado com a diminuição das vendas, causadas pelo Coronavírus. A entidade estima uma queda de 50% das vendas em uma semana.
