Comércio
O mês de novembro é conhecido pelo aumento da oferta de produtos e serviços com descontos. Apesar da promoção “Black Friday” ter uma data específica (29/11), empresas aproveitam a oportunidade para estender suas promoções e alavancar as vendas de final de ano. Diante de tantas tentações para o consumo a população precisa ficar atenta aos riscos.
Desta forma, para orientar o consumidor a não perder dinheiro e ter dores de cabeça, o secretário municipal do Procon Umuarama, Deybson Bitencourt, repassou algumas dicas. Bitencourt alertou que é necessário monitorar os preços ao longo dos meses para observar se os produtos vendidos na Black Friday estão, de fato, com preços promocionais. Sites como Buscapé e Zoom é possível fazer o comparativo dos preços dos produtos durante todo o ano.
Ainda segundo o secretário, devido a atual situação economia é necessário avaliar se a compra será saudável para a economia da família. “É preciso ponderar a necessidade de adquirir algum produto e analisar a atual condição financeira ajuda a não comprar por impulso, a não cair em golpes e, consequentemente, não perder dinheiro”, disse.
Outra dica é não repassar dados pessoais e bancários para estranhos e desconfiar das ofertas que fogem do senso comum. “Por fim, recomenda-se que o consumidor leia atentamente as condições de compra, as especificações do produto e regras de devolução e troca de produtos”, completa o secretário.
O Procon do Paraná também elencou pontos a ficar atentos com a chegada da Black Friday, como: Além das promoções online, muitas lojas físicas também participam da Black Friday, e podem apresentar bons preços e boas opções de pagamento. Considerar estes lugares para comprar o produto ajuda também a não cair em golpes, já que o pagamento é feito na hora. Apesar disso, todo cuidado é pouco e estar atento ajuda a não ter prejuízos.
Fique atento a links que vêm, principalmente, por meio de WhatsApp e e-mail. Um dos sinais de golpe, que pode ser notado quando se clica nesses links, é que a página direcionada costuma ser muito parecida com a da empresa que consumidor acreditou que era de fato. Mas diferente das páginas confiáveis, as falsas não aceitam cartão de crédito, apenas pagamento por meio de boletos ou pix – assim, o consumidor não consegue reverter os danos com facilidade.