Saúde
A Secretaria de Estado da Saúde confirmou no sexta-feira (27) o primeiro caso de coronavírus em Umuarama, este seria um homem de 30 anos e que possivelmente contraiu a doença em uma viagem recente ao exterior (Estados Unidos, México e no Paraguai). Em entrevista ao jornal Umuarama Ilustrado o umuaramense ressaltou que não teve sintomas fortes.
O caso do rapaz foi diagnosticado, pois estava dentro do protocolo de exames para pessoas que viajam para fora do país. Conforme o entrevistado, que preferiu não ser identificado, ele ressaltou que passa bem e está há 11 dias em isolamento social. “Estou bem, não tive nenhum sintoma muito forte, além da diarreia, graças a Deus. Agora é cuidar para loga estar bem”, ressaltou.
Segundo informações da assessoria de imprensa da Prefeitura de Umuarama, o caso foi notificado no último dia 22 em um hospital particular de Umuarama. Ainda segundo a assessoria, todas as pessoas com suspeita de coronavírus em Umuarama estiveram em outros Estados e países que registram alto índice de contaminação.
No início da semana o Centro para Modelagem Matemática de Doenças Infecciosas da London School of Tropical Medicine, do Reino Unido calculou que o Brasil teria 11 vezes mais casos do que registrado. O levantamento mostra que no Brasil apenas 11% do total de casos foram diagnosticados.
A Secretaria de Saúde adotou neste domingo (22) uma nova metodologia para análise de casos de Covid-19. Até então prevalecia o município de notificação, mas agora é considerada a residência. A mudança facilita o monitoramento e assegura maior capacidade de verificação e circulação do coronavírus pelas equipes de saúde.
Outra alteração é que todas as notificações de síndromes respiratórias pelos serviços de saúde passaram a constar no boletim oficial do Estado como casos em investigação. A medida cumpre a Portaria nº 454/2020, do Ministério da Saúde, que estabelece novos critérios e procedimentos a partir da constatação de “estado de transmissão comunitária do novo coronavírus em todo o Brasil”.
O Paraná adotou esse modelo mesmo sem ter identificado transmissão comunitária. Dessa forma, a Secretaria da Saúde garante mais transparência e efetividade de informação, e evita dados desencontrados.
