UMUARAMA
O prefeito Celso Pozzobom e o secretário de Obras, Planejamento Urbano e Projetos Técnicos, Renato Caobianco, receberam proprietários rurais da Estrada Pavão – que liga a rodovia PR-489 (saída para Xambrê) às estradas Dias (ligação ao centro) e Moema, que demanda à rodovia PR-580), na ligação de Umuarama ao distrito de Serra dos Dourados.
O município licitou a pavimentação de 3,5 quilômetros da estrada em dois lotes, com o investimento de R$ 3,4 milhões. Porém uma boa parte desses recursos depende da liberação de emendas ao Orçamento da União, aprovadas pelos deputados federais Toninho Wandscheer e Sargento Fahur, o que não ocorreu até o momento por parte do governo federal.
“Esse atraso impossibilita o início da obra e, infelizmente, não temos muita esperança que a liberação ocorra ainda este ano. Por isso reunimos os proprietários para discutir alternativas, a fim de garantir a pavimentação mesmo que o município não receba os recursos das emendas”, explicou Pozzobom.
O objetivo da reunião foi dar transparência aos trâmites, explicar o motivo real do atraso e esclarecer dúvidas dos proprietários rurais. O secretário Renato Caobianco demonstrou aos presentes, por meio de consulta ao site de contratos da Caixa Econômica Federal, que até o momento não houve liberação de recursos.
O prefeito esteve pessoalmente em Brasília, consultando ministérios e assessorias dos deputados que destinaram recursos a Umuarama, neste ano, e pediu apoio para que o dinheiro seja destravado junto ao governo. “Acredito que, pelo menos, uma das emendas tem chance de sair nas próximas semanas, mas não é certeza. Por isso precisamos discutir alternativas”, falou.
Pozzobom reconhece a importância da Estrada Pavão, uma das primeiras que ele quis implantar a pavimentação. “A obra está em nosso planejamento desde 2019, mas sempre esbarramos na falta de recursos. Por isso precisamos pensar em um ‘plano b’ para que ela aconteça, a exemplo do que fizemos na Jaborandi, Jurupoca, Canelinha, na Dias e na Estrada Pioneiro, todas já asfaltadas”, lembrou.
A alternativa apresentada foi reprogramar a obra, reduzir a extensão e ratear os custos entre a Prefeitura e os proprietários rurais. “Vamos aguardar até o início de janeiro e, caso as emendas não sejam creditadas, vamos sentar novamente e redefinir os valores. Se chegarmos a um acordo a obra será executada no ano que vem”, completou o prefeito.