DESAPARECIMENTO
A Diocese de Umuarama e a Polícia Civil de Cianorte alertam para a ação de pessoas que estão tentando cobrar dinheiro para dar informações sobre o suposto paradeiro do padre Marciano Monteiro da Silva, de 40 anos, considerado desaparecido desde o último dia 31 de março. Ele é pároco da Paróquia São Tomé, em São Tomé, a 18 km de Cianorte.
Segundo o delegado-chefe da 21ª SDP de Cianorte, Jonas Amaral, informalmente chegou até a polícia a informação de que pessoas mal-intencionadas estão abordando familiares do padre Marciano e também conhecidos pedindo dinheiro para dizer onde o religioso está. “A orientação é que contatos assim sejam rechaçados, pois trata-se de aproveitadores”, salientou o delegado-chefe.
Ele ainda ressaltou a importância da participação de populares, para que façam contato com as forças de segurança, através do telefone 190 da Polícia Militar ou direto com a Polícia Civil para que as informações sejam checadas.
O desaparecimento do religioso foi formalizado por boletim de ocorrência na manhã de sábado (8), na delegacia da Polícia Civil de Cianorte. Desde então, buscas ativas estão sendo realizadas por investigadores em toda a região.
No último dia 31 de março padre Marciano teria saído levando uma muda de roupa, o celular e o notebook e deixado cartas, escritas de próprio punho, onde informa que estaria se ausentando da Diocese por tempo indeterminado.
De acordo com a nota emitida ainda no sábado pela Diocese de Umuarama, “Pe. Marciano Monteiro da Silva, pároco da Paróquia São Tomé, município de São Tomé-Pr, Diocese de Umuarama, redigiu cartas nas quais informou que se ausentaria da Diocese por tempo indeterminado.
Segundo o que ele mesmo informa nos escritos deixados, o propósito para sua ausência é a necessidade de se retirar, a fim de rezar e silenciar”. Desde então, o padre está ausente da paróquia e incomunicável.
A Diocese de Umuarama entrou em contato com a família, que também não possui maiores informações sobre a localização do padre.
Nesta segunda-feira (10), uma nova nota foi emitida pela Diocese alertando sobre a ação de golpistas e reforçando para que informações sejam repassadas para a polícia e para a Diocese.
“Toda e quaisquer eventuais informações sejam repassadas, exclusivamente, aos serviços policiais ou à Diocese de Umuarama. Dessa forma, pretende-se evitar a ação de golpistas e pessoas mal-intencionadas que, infelizmente, costumam se aproveitar de situações como essa para aplicar golpes ou propagar notícias falsas.
