EM UMUARAMA
A pesca amadora no Lago Aratimbó será novamente proibida a partir do dia 27 de junho, um dia após a festa de encerramento das comemorações do aniversário de 68 anos de Umuarama. De acordo com a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, a proibição é necessária para a realização do repovoamento com a soltura de novos peixes na quarta-feira (28), a partir das 8h – serão 8 mil piaus, 8 mil curimbas e 10 mil lambaris.
Os visitantes estavam liberados para pescar tanto espécies exóticas, como as tilápias, quanto as nativas, como curimbas, piaus e lambaris, sempre aos sábados e domingos, das 8h às 18h, desde o dia 4 de fevereiro. “A atividade ficou aberta por quase quatro meses para fins de recreação, com o objetivo de proporcionar momentos de descontração para as famílias que vivem em Umuarama e na região”, observa a secretária de Meio Ambiente, Fernanda Periard Mantovani.
Ela acrescenta que durante este período os profissionais da Secretaria tiveram a oportunidade de analisar impactos a outros animais que habitam ali, como patos, gansos, tartarugas e capivaras. “Comprovamos que a pesca, quando feita de forma correta e ordenada não prejudica e nem interfere no bem-estar dos animais que vivem no lago”, comenta.
Fernanda comenta ainda que não foram registrados incidentes ou situações desagradáveis devido à permissão da pesca no Aratimbó. “O objetivo do prefeito Hermes Pimentel foi alcançado: famílias, turmas de amigos e pescadores ‘solitários’ compareceram nos finais de semana para passar horas agradáveis no principal cartão-postal de Umuarama. O repovoamento do espaço se faz necessário para promover a sustentabilidade e iniciar o planejamento estratégico para o 2° Torneio de Pesca da Capital da Amizade, previsto para ocorrer em setembro deste ano, por isso será preciso aguardar mais alguns meses para que a pesca seja liberada novamente”, adverte.
A secretária diz que como houve uma grande contribuição da população com a preservação da natureza, desde a limpeza do local e com a segurança dos outros animais, não há dúvidas que a prática se tornará recorrente às margens do lago. E todos contribuíram com a preservação da natureza, com a limpeza e com a segurança dos outros animais”, garantiu.