PESQUISA
Este ano a Páscoa será dia 31 de março e, como de praxe, a Secretaria Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor – Procon Umuarama realiza uma pesquisa de preços com produtos derivados de chocolate – especificamente os tradicionais ovos de Páscoa. O aumento médio nos preços em um ano foi de aproximadamente 20% e o mais caro entre os seis supermercados e lojas consultados é o Ferrero Rocher de 365 gramas, que custa R$ 144,70.
O secretário Toninho Comparsi chama a atenção dos consumidores para a questão de que não existe mais um padrão entre os ovos de Páscoa, como persistiu no Brasil durante décadas. “Por exemplo, o maior ovo era o n° 23 e todas as marcas fabricavam com o mesmo peso. Agora as empresas são livres para lançarem seus produtos com a quantidade de chocolate que acharem suficiente”, indica.
Esse fato exige bastante atenção do consumidor, explica o secretário, já que não dá para comparar o preço levando em consideração o número. “Por exemplo, um ovo n° 15 da Lacta não tem o mesmo peso de um ovo n° 15 da Nestlé. Outro ponto a ser observado é a questão das ‘pequenas diferenças de peso, grandes diferenças no preço’. Existem ovos de Páscoa com 150 gramas que custam 40% a mais que um que tem 185 gramas. Da mesma forma, é preciso observar se vale a pena levar um ovo com 100, 138, 150, 166, 175, 176, 185, 193, 199, 204, 210, 212, 213, 220, 225, 227, 240, 241, 277, 300, 318, 332, 350, 349.5, 357, 359, 500 ou 560 gramas: são diferenças pequenas, números quebrados, fatores que realmente fazem confundir e levar o consumidor a gastar mais comprando menos”, indica.
De acordo com a pesquisa, a maior diferença de preços foi identificada em três produtos (os três da marca Lacta, com 81,03% de variação: o Diamante Negro de 176 gramas, o Lacta ao Leite de 170 gramas, e o Laka de 175 gramas, todos encontrados a R$ 35,90 em um supermercado e a R$ 64,99 em outro. “Outro ponto muito importante é que os pais, avós, tios, padrinhos e responsáveis que vão investir na compra de ovos de Páscoa para suas crianças, é preciso observar se vêm brinquedos dentro: além da questão do preço, que pode ser muito maior devido ao ‘brinde’ oferecido, é preciso analisar a idade recomendada pelo Inmetro para uso do brinquedo, pois alguns podem representar perigo a crianças muito pequenas, que podem engolir ou engasgar”, argumenta.
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