O Brasil que queremos!

Eliseu Auth

Estamos perto das eleições dos nossos governantes. Inda bem que podemos elegê-los, botando no voto o que queremos que façam pelo bem das pessoas. Não se trata de uma luta entre os lados. Nem do bem contra o mal como alguém sofisma. Trata-se da escolha livre do melhor programa de governo, no entender do voto da maioria. Ali, exatamente ali está a beleza do direito da escolha, reconhecendo o povo como fonte e origem do poder. Isso só é próprio do único regime civilizado de governo que é a Democracia.

Pois bem. No ambiente belicoso, hostil e de ódio que alguns que preferem o direito da força sobre a força do Direito, já vimos assassinatos e mortes só porque a vítima não vota como o assassino. Não importa o lado. Não somos inimigos quando fazemos escolhas diferentes. Os equilibrados, os civilizados, os que amam a Deus, origem do bem, e ao próximo como a si mesmos, não matam quem discorda. Podemos ter e temos visões próprias e diferentes. Uns querem o Estado mínimo, o do “laissez faire, laissez passer”, (deixa fazer, deixa passar) que segue o mercado e não interfere na economia. Outros querem um Estado indutor do desenvolvimento e que bota limites e freios nos mais fortes e socorrendo os mais fracos. Falamos das Escolas de Adam Smith e John Keynes, mas tem quem quer o Estado máximo. Nosso pressuposto é a Democracia que está na Constituição. Não aceitamos regime opressor.

É benvinda a campanha do TSE, pregando paz nas eleições. Além, minh´alma palpita que este Brasil de meu Deus saia das urnas com programas que cuidem de nossa gente sofrida. Que as florestas não sejam destruídas e continuem a produzir chuvas para garantir lavouras e comida. Também para proteger o planeta que habitamos. Volte o respeito ao ensino, à cultura, pesquisa científica e tecnológica e às Universidades para os filhos desta Terra de Santa Cruz. Que venha das urnas um Brasil sem ódio nem orçamento secreto, mas cheio de esperança para todos. Que venha o Brasil que queremos!

(Eliseu Auth é promotor de justiça inativo, atualmente advogado).