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Número de inadimplentes no comércio volta a crescer em Umuarama e região

22/01/2019 08H31

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Os números do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC-Brasil) mostram que os consumidores de Umuarama e região estão com dificuldades para quitar suas dividas. A porcentagem de inadimplentes havia recuado desde 2016, porém, o ano de 2018 fechou com valores parecidos com os de 2015. Ao todo são 32,341 mil pessoas registradas no banco de dados do serviço de proteção ao crédito.

Conforme dados de 2016, Umuarama contavam com 25.093 pessoas com seus nomes registrados no banco de dados do SPC, valor 28,7% menor se comparado com 2015. Já em 2018, os números voltaram a subir e dezembro fechou com 32,341 mil registos, totalizando R$ 17 milhões em dívidas. Dentre esses valores, o serviço de proteção ao crédito acredita que 5% seja da região e 95% só de Umuarama.

Quando a pesquisa é refinada por idade, os maiores devedores estão entre a população dos 30 a 39 anos e representam 25,31%, seguidos pelos com 40 a 49 anos 23,96% e dos 50 aos 64 anos 22,45%.

PARANAENSE QUER COMPRAR

Mesmo com tais informações, a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná (Fecomércio PR) ressalta que os paranaenses iniciaram o ano mais motivados a consumir. O indicador de Intenção de Consumo das Famílias (ICF), elaborado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) teve elevação de 4,9% no primeiro mês de 2019, a maior alta em 11 meses. A pontuação está em 110,5 pontos.

Desde março de 2018 o índice não alcançava essa pontuação, motivada, em grande parte, pelas transições político-econômicas e de alguns resultados animadores obtidos pela economia brasileira em 2018, tais como a inflação de 3,75% – abaixo da meta de 4,5% –, estabilização da taxa de juros e expectativa de aumento no PIB de 1,5%.

Na comparação com janeiro do ano passado, a ICF cresceu 7,3%. E se mostra acima da média nacional, que marca 95,9 pontos, com elevação de 5,1% na variação mensal e de 14,7% na variação anual.

AUMENTO NAS VENDAS

Dentro os componentes do indicador, praticamente todos tiveram avanço no começo deste ano, com destaque para Acesso ao Crédito (8,4%), Nível de Consumo Atual (8,3%), Perspectiva de Consumo (9%) e Momento para Compra de Bens Duráveis (10,6%). Estes são motivos de sobra para lojistas comemorarem e vislumbrarem aumento no volume de vendas.

Comparativo por renda

A elevação do indicador de consumo é mais notória entre as famílias com renda mensal superior a dez salários-mínimos, que marca ICF de 114,5 pontos, aumento de 7,8% ante o mês anterior. Entre as famílias com renda abaixo de dez salários-mínimos o indicador é de 109,6 pontos, com alta de 4,3% em comparação a dezembro de 2018.