Umuarama

SPC Brasil

Número de inadimplentes no comércio de Umuarama apresenta queda de 2,37%

23/09/2020 14H38

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O número de inadimplentes na região de Umuarama caiu 2,37% entre o mês de julho e agosto, conforme relatório divulgado pela Associação Comercial, Industrial e Agrícola de Umuarama (Aciu), responsável por administrar os bancos de dados do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil). A redução de endividados também foi sentida em todo Paraná. 

De acordo com a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC), realizada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná (Fecomércio PR), 89,4% dos paranaenses possuíam algum tipo de dívida em agosto. Em julho, o percentual foi de 90%.

Nos dados repassados pela Aciu, em julho o banco do SPC Brasil tinha 32.646 registros ativos de inadimplentes e agosto fechou com 31.872 devedores. O relatório de agosto também revela que a maior parte dos inadimplentes estão concentrados entre os consumidores com idade de 50 a 64 anos: 24,09%. Na sequência estão os consumidores de 40 a 49 anos, que somam 24%, e os com 30 a 39 anos, marcando 23,48%.

Dos números do último mês, o público feminino foi o com maior inclusão no banco de devedores com 53,63% e o masculino 46,37%. Entretanto, ainda no mês de agosto, as mulheres foram as que mais pagaram suas contas 55,2% frente 44,8% dos homens.

ORÇAMENTO DOMÉSTICO

Ainda segundo a pesquisa estadual (PEIC), as condições de pagamento das dívidas e a inadimplência também melhoraram no mês passado, o que pode indicar o início da recuperação da situação financeira das famílias. O percentual de endividados com contas em atraso caiu de 30,4% em julho para 29,5% em agosto.

O endividamento dos paranaenses está seguindo em sentido contrário do restante do país. Enquanto o número de brasileiros endividados cresceu ligeiramente em agosto, ao passar de 67,4% em julho para 67,5%, no Paraná houve uma pequena queda do indicador.

CARTÃO DE CRÉDITO

O cartão de crédito continua concentrando a maior parte das dívidas no Estado e apresentou crescimento na variação mensal, ao subir de 69,9% em julho para 71,6% em agosto. Os outros motivos que levam às dívidas são o financiamento imobiliário, que passou de 9,9% em julho para 9,0% em agosto, e a compra de veículos, que teve queda sutil de 9,8% em julho para 8,9% no mês passado.

ESTABILIDADE FINANCEIRA

A Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor também verificou que a parcela de endividados que afirmavam não ter condições de pagar as dívidas em atraso começou a crescer em junho, quando correspondia a 14,5%, e chegou ao pico da série histórica em julho, ao atingir 15,3%. Em agosto, a falta de condições de quitar as dívidas caiu para 14,0% dos endividados.