RELAXAMENTO SOCIAL
Umuarama – O Ministério Público está cobrando um maior comprometimento e empenho dos empresários locais para que cumpram as normativas que obrigam ao uso de máscaras e a restrição da quantidade de pessoas no interior dos comércios.
Nesta terça-feira (28) o promotor Marcos Antônio de Souza se reuniu com o prefeito Celso Pozzobom e com o presidente da Aciu (Associação Comercial, Industrial e Agrícola de Umuarama) para discutir o assunto.
COVID19
Nesta quarta-feira (29) Umuarama registrou o primeiro óbito por Covid19. Uma mulher de 61 anos, que estava internada há 15 dias no Hospital Uopeccan. Até o momento a cidade contabiliza seis casos confirmados e 78 suspeitos em acompanhamento. Desde que o comércio foi reaberto no último dia 06 de abril, quatro novos casos de infecção pelo coronavírus ocorreram na cidade.
LIÇÃO DE CASA
Segundo o promotor, basta andar nas ruas da cidade para perceber que os colaboradores das empresas não estão fazendo uso da máscara e não estão exigindo o uso do equipamento de segurança do consumidor. “Tem que haver maior conscientização para a importância de cumprir os decretos que regulamentam isso. Os empresários pediram tanto para abrir mas não estão se empenhando para uma mudança de comportamento”, salientou.
Outro ponto destacado pelo representante do Ministério Público é a necessidade de cumprir também o distanciamento mínimo exigido por lei entre uma pessoa e outra e o limite de acessos dentro dos estabelecimentos.
FECHAMENTO
Por hora o promotor descartou a possibilidade do MP recomendar o fechamento do comércio. “Por enquanto não estamos considerando isso. Se ocorrer, não será por causa desse relaxamento, mas por causa na mudança dos números da doença, que pode ocorrer se as pessoas não se cuidarem conforme o recomendado”, explicou Marcos Souza.
MÁSCARA
Desde esta quarta-feira é obrigatório o uso de máscara de tecido por toda a população, em todo o Estado. Lei sancionada pelo governador Ratinho Júnior impõe multa de R$ 106,60 até R$ 533 para quem não cumprir a medida. Se for empresa, o valor mínimo passa para R$ 2.123 e pode chegar a R$ 10.660.
ACIU
“Estamos empenhados em reiterar todos os procedimentos junto ao empresariado e funcionários, no sentido de cumprir com rigor o que está estabelecido em lei. Nosso pessoal visitará as lojas e salientará a importância disso para a normalidade das atividades”, ressalta o presidente da Aciu, Orlando Luiz Santos.
“Contamos, mais do que nunca, com a efetiva colaboração de todos os envolvidos”, complementou, o presidente.
Da mesma forma, o prefeito Celso Pozzobom reforçou que o comprometimento é fundamental para que a atividade comercial prossiga nos moldes atuais.
CUMPRIR A LEI
Segundo nota emitida pela Aciu cabe aos empresários, na visão do Ministério Público, cobrar dos colaboradores, que por sua vez não devem abrir concessões aos consumidores no tocante a regras como o uso obrigatório de máscara, uso de álcool gel, distanciamento adequado e outros aspectos, contemplados nos decretos municipais 082/2020 e 094/2020.
BARES E LANCHONETES
O promotor Marcos Antonio de Souza salientou ainda que em reunião recente com a Guarda Municipal e a Polícia Militar ressaltou a necessidade de intensificação da fiscalização junto a bares e lanchonetes para que sejam cumpridas as normativas dos decretos municipais. “Neste caso pode ocorrer o lacramento de um estabelecimento ou outro pela Prefeitura por não cumprir as normas estabelecidas”, afirmou o promotor.