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Covid-19

Montadoras de veículos realizam força tarefa no combate ao coronavírus no Brasil

12/04/2020 08H32

Com o objetivo de ajudar no combate à pandemia de coronavírus, a Ford anuncia que vai produzir inicialmente 50.000 máscaras de proteção facial em suas instalações. Já a General Motors vem realizando o conserto de respiradores e rapidamente conseguiu entregar aparelhos em funcionamento para os hospitais.
As máscaras, fabricadas com lâmina de acetato e peças de suporte, fazem parte dos itens de proteção individual mais requisitados por esses profissionais no momento. A distribuição nos pontos de serviço será coordenada por meio das Secretarias de Saúde e da Cruz Vermelha.
A larga experiência da Ford em projetos, cadeia de suprimentos, manufatura e logística foi essencial para a criação, em tempo recorde, de uma linha de produção para estas máscaras, que será formada única e exclusivamente por voluntários, respeitando as regras de distanciamento social e com protocolos de proteção e processos de constante higienização pessoal e desinfecção do ambiente de trabalho.
Esta iniciativa é uma de várias que estão sendo implementadas pela empresa no Brasil e na Argentina face ao desafio enfrentado nesta situação sem precedentes. No Brasil, a Ford também se uniu à força-tarefa formada pelo CNI/SENAI e outras empresas para a recuperação de respiradores mecânicos descartados ou com necessidade de manutenção, fundamentais no tratamento de pacientes com a Covid-19.

General Motors
Somente nas cinco instalações da GM que estão realizando os consertos, já foram recebidos 91 respiradores, sendo que 37 já foram consertados e devem seguir para os hospitais de origem nos próximos dias, após a calibragem.
A General Motors está engajada na luta contra o Covid-19 em diversas frentes. Atuando junto às autoridades, a empresa está liderando esforços conjuntos com o ministério da Economia, SENAI, Abeclin (Associação Brasileira de Engenharia Clínica) e outras empresas no conserto de todos os respiradores que não estão funcionando no Brasil.
A ação tem o intuito de aumentar o número de aparelhos disponíveis para atender pacientes graves infectados pelo vírus Covid-19.
Foram mapeados mais de 3.000 respiradores que não estão em operação. Este número pode ser ainda maior.
O objetivo é consertar 100% dos aparelhos fazendo a logística de buscar nos hospitais, levar até uma fábrica mais próxima, consertar com a mão de obra técnica voluntária treinada pelo SENAI e, depois de funcionando, o equipamento retorna para o hospital de origem para ser usado no combate ao Covid-19.