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Médico chama a atenção da região para os riscos de mortes com a dengue

15/02/2020 09H59

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O médico Celso Gomes participou sexta-feira(14) da Assembleia Geral do Consórcio Intermunicipal de Saúde (Cisa)/Amerios, em Umuarama, e chamou a atenção para o aumento exagerado no número de casos de dengue que tem sido registrado nas últimas semanas. Segundo, além da dengue, outro grande perigo é a zika, transmitida pelo mesmo mosquito da dengue e que pode provocar a microcefalia em bebês. E tem ainda a Chikungunya e febre amarela.

Celso Gomes disse que a preocupação aumentou com o aumento no número de casos. No consultório dele tem dia de aparecer mais de cinco pacientes contaminados pela dengue. Por isso, reforça o alerta que tem sido dado pelos prefeitos e autoridades de saúde.

Na região de Umuarama já são mais de dois mil casos confirmados e centenas de outros suspeitos. Cidades como Cruzeiro do Oeste, Douradina e a própria Umuarama estão em situação de epidemia. E o tempo quente e chuvas constantes favorecem à proliferação do mosquito.

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O problema é a facilidade de procriação do Aedes Aegypti. Cada fêmea adulta põe em torno de 100 ovos a cada três dias e ela vive em média 30 dias. Esses ovos são capazes de resistir em ambientes sem água por cerca de 500 dias. E quando aparece a água, rapidamente a larva surge e em sete dias estará o mosquito formado e pronta para sair por ai picando as pessoas. Locais com água parada são os preferidos, por isso, a importância de se manter os quintais limpos e os vasos com flores sem água.

Na opinião do médico, o combate efetivo depende de cada cidadão e os gestores, como os prefeitos por exemplo, podem agir para fazer com que a população toda participe das ações de limpeza. “Depende de todos nós o combate, pois todos nós estamos sujeitos à doença”, concluiu.

O presidente do Cisa, Luiz Carlos Cardoso, prefeito de Alto Piquiri, reforçou o apelo para os prefeitos da região agirem com rigor na punição aos moradores que estão mantendo criadouros do mosquito da dengue em casa. O prefeito de Douradina, João Jorge Sossai, diz que as ações de combate no município foram intensas e já mostram resultados positivos, pois o número de casos suspeitos está parando de crescer como antes.