Cotidiano

TRÁFICO DE DROGAS

Matador de PM é preso com R$ 210 mil em crack e cocaína em Umuarama

07/03/2023 21H29

Jornal Ilustrado - Matador de PM é preso com R$ 210 mil em crack e cocaína em Umuarama
A apreensão da droga ocorreu na casa de um dos suspeitos, no bairro Primeiro de Maio, em Umuarama (foto divulgação Polícia Civil)

Um homem de 30 anos foi flagrado com cocaína e crack avaliados em R$ 210 mil, no bairro Primeiro de Maio, na tarde desta terça-feira (7), em Umuarama, pelo Grupo de Diligências Especiais da Polícia Civil. Ele é um dos condenados pela execução do sargento da Polícia Militar Marcos Pereira de Lima, dentro do Destacamento da PM no distrito de Serra dos Dourados, em 2015.

O homem foi preso dentro de sua residência, na rua Alfredo Bernardo, durante o cumprimento de um mandado de busca e apreensão expedido pela Justiça de Umuarama, em virtude de investigação sobre o tráfico de drogas.

Ao todo foram apreendidos 3 celulares, balança de precisão, 2,270 quilos de cocaína e 2 quilos de crack. Com a quantia apreendida a Polícia Civil considera ter retirado das ruas cerca de 2.270 porções de cocaína e cerca de 8 mil pedras de crack.

Nessa ocorrência dois homens, de 34 e 30 anos, foram presos em flagrante acusados de tráfico de drogas. Segundo a Polícia Civil, o suspeito de 34 anosjá foi condenado pelo crime de receptação, bem como tem diversas anotações criminais, dentre elas, porte ilegal de arma de fogo, lesão corporal, ameaça e dano qualifcado.

Já seu comparsa, de 30 foi condenado pela morte do policial militar e estava submetido a mandado de monitoração eletrônica (tornozeleira eletrônica).

Morte do policial

O sargento Marcos Pereira de Lima, então com 50 anos, foi morto enquanto dormia, dentro de sua casa, no distrito de Serra dos Dourados, onde também funcionava o Destacamento da PM. Ele estava de folga e chovia muito no momento do crime.

A esposa do policial, Iracema Guidi, confessou, meses depois, que contratou dois homens para executarem o marido. A motivação do crime foi um seguro de vida em nome da vítima, em que a mulher era a beneficiária. Em 2016 ela e os matadores foram a julgamento e condenados pelo crime.