UMUARAMA
O Lago Aratimbó, considerado um dos cartões postais de Umuarama, enfrenta novamente um antigo problema: o assoreamento. Esta questão ganhou intensidade devido às construções ao longo do ribeirão que alimenta o lago. Apesar de cinco desassoreamentos realizados nos últimos anos, o último concluído em janeiro de 2022, a situação persiste.
Além do assoreamento, o lago tornou-se um depósito para diversos resíduos, incluindo plásticos, brinquedos, isopor, latas e embalagens. Embora parte dos resíduos flutue e possa ser removida, os itens mais pesados acabam no fundo do lago, causando poluição.
A equipe do Umuarama Ilustrado encontrou uma quantidade significativa de lixo nas margens da represa, destacando garrafas pets, embalagens de produtos químicos e latas de bebidas alcoólicas. Este cenário preocupante demanda uma resposta efetiva para preservar a beleza natural do local.
Embora a concentração de pessoas seja maior nos finais de semana, a presença constante de visitantes praticando atividades diversas evidencia a importância do Lago Aratimbó para a comunidade local. Muitos aproveitam a tranquilidade do local para leitura, música e atividades físicas.
A Prefeitura de Umuarama, em resposta a esses desafios ambientais, informou, por meio de nota, que a Secretaria do Meio Ambiente está monitorando de perto a situação. Uma reunião está agendada para esta sexta-feira (5), onde serão discutidos projetos, incluindo a instalação de ecobarreiras para conter o lixo no lago. A previsão é de que esses dispositivos estejam em operação em aproximadamente 15 dias.
Além disso, a nota informou que a questão do assoreamento também está sob a atenção da Prefeitura, que se compromete a buscar soluções eficazes.
