Colunistas

22/09/2018

Ilustradas

21/09/2018 20H38

Tiririca aparece em campanha
eleitoral imitando Jojo Todynho

O deputado federal Tiririca, 53, em uma tentativa de reeleição, vestiu-se semelhante à cantora Jojo Toddynho em uma nova propaganda eleitoral exibida na TV. Com seios falsos, um biquíni dourado e peruca, o político apareceu cantando uma paródia da música de Jojo “Que Tiro Foi Esse’.
“Que voto é esse? Que voto é esse, vai ser um arraso”, canta Tirirca no vídeo, ao lado de duas bailarinas que mostram o número de voto do candidato.  O político acabou sendo criticado através das redes sociais por conta da produção, e chegou a entrar nos principais assuntos do momento no Twitter. A assessoria da cantora disse que não iria se posicionar. Tiririca afirmou em dezembro de 2017 que estava saindo da politica e que não iria mais se candidatar, uma vez que havia se decepcionado com os políticos do país. Em agosto deste ano, ele mudou de ideia e alegou que tentaria a reeleição. Em sua conta no Twitter, ele publicou “Eu enganei vocês. Eu voltei. Falei que não iria voltar, mas voltei. Avisa para o povo. É Tiririca de novo”.

Após FHC, intelectuais tucanos
lançam manifesto por apoio a Alckmin

Depois do apelo por união feito pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), aliados de Geraldo Alckmin dispararam manifesto lançado pelos intelectuais tucanos Eliana Cardoso e Bolivar Lamournier em favor do candidato do PSDB. “Apelamos a todos vocês -intelectuais, professores, profissionais liberais, cidadãos em geral- para que se unam a esse nosso esforço, endossando-o e ajudando a divulgá-lo. É nossa intenção enviá-lo com urgência à imprensa”, escreveram os remetentes. “Estamos vivendo um desses momentos em que os líderes precisam se colocar acima de suas ambições pessoais e pensar no bem público”, pregam. “A tarefa exige que os candidatos do centro, Alckmin, Marina, Alvaro Dias, Amoedo e Meirelles se encontrem e coloquem seus votos a favor do candidato que entre eles tem a maior chance de evitar uma tragédia. No momento este nome é Alckmin.” Para os acadêmicos, “Bolsonaro e Haddad conseguem explorar a indignação do eleitor brasileiro”, mas oferecem risco à estabilidade democrática do país. “Para os brasileiros desesperados por se verem livres de traficantes de drogas, assassinos e políticos corruptos, Bolsonaro se apresenta como o anti-Lula. Se enfrentar Fernando Haddad, muitos eleitores de classe média e alta, que culpam Lula e o PT acima de tudo pelos problemas do Brasil, podem ser convencidos por suas visões autoritárias”, argumentam.
“Já sofremos muito com políticas autoritárias. O senhor Bolsonaro tem poucos aliados políticos e, para governar, poderia degradar ainda mais a política. Para que o eleitor não caia nas mãos de políticos extremistas, os candidatos do centro precisam se unir.”

Haddad afirma que Ciro cada hora diz uma coisa, mas que gosta dele

O candidato a presidente do PT, Fernando Haddad, afirmou nesta sexta (21) que gosta de Ciro Gomes (PDT). Questionado sobre o fato de Ciro dizer que não o apoiaria já neste momento, Haddad afirmou que ele “diz uma coisa e depois diz outra”. “Eu gosto do Ciro. É verdade mesmo. É amigo nosso”, disse. O petista estava acompanhado da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), candidata ao Senado, e do governador Fernando Pimentel (PT), candidato à reeleição. Questionados sobre atritos entre os dois, Dilma e Haddad negaram e se abraçaram. “Vocês adoram inventar”, disse Dilma aos jornalistas. “São farpas de amor”, opinou Pimentel. “Flechas de amor”, emendou Haddad. “Do cupido”, disse Dilma, enquanto o grupo entrava no Museu da Inconfidência. Também estavam presentes as candidatas a vice Manuela D’Ávila (PCdoB), da chapa presidencial, e Jô Morais (PCdoB), da chapa de Pimentel. Haddad afirmou ainda que sua rejeição pode diminuir no segundo turno, quando tiver mais tempo de se apresentar, e que toda a classe política é rejeitada. “Imaginar que o humor das pessoas vai mudar do dia pra noite em função de uma campanha eleitoral, que eles vão esquecer tudo que passaram nos últimos quatro anos, não é razoável”, disse Haddad. Questionado sobre ser uma crítica ao governo Dilma, disse que se referia à sabotagem do PSDB que começou no dia da eleição. Haddad escolheu a cidade histórica e universitária para seu primeiro comício como candidato do PT em Minas, em que lembrou as políticas do governo Lula (PT) para as universidades.