Colunistas

17/09/2018

Ilustradas

17/09/2018 20H40

Bolsonaro se recupera sem dor e

faz fisioterapia, dizem médicos

Boletim médico divulgado pelo Hospital Albert Einstein na manhã deste sábado (15) afirma que o presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) continua em recuperação, sem complicações, na UTI (Unidade de Terapia Intensiva). Segundo o hospital, o candidato não tem febre ou sinais de infecção e apresenta melhora sem dor. Neste sábado, ele passou por sessões de fisioterapia, com exercícios respiratórios e de fortalecimento muscular. Bolsonaro está desde 7 de setembro hospitalizado em São Paulo, recuperando-se de uma facada que sofreu em Juiz de Fora (MG). Ele passou por uma segunda cirurgia na noite de quarta-feira (12).

FHC reafirma voto em Alckmin

e ataca ‘desastres anunciados’

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) voltou a pregar, em uma rede social, o voto no tucano Geraldo Alckmin, depois que usuários entraram em sua página para defender Jair Bolsonaro (PSL). “Meu voto é sabidamente nele [Alckmin]. Há tempo para evitar votar em aventuras ou em desastres anunciados”, escreveu FHC no Twitter neste sábado (15). O ex-presidente usou a mensagem para esclarecer postagem feita no dia anterior, quando, sem citar nomes, afirmou: “Palavras o vento leva. Realizações marcam. Só com experiência se governa”. Ele havia recomendado aos seguidores que avaliassem “quem junta estas virtudes” na hora de votar. “O país precisa de coesão e grandeza. Está em nossas mãos construir o futuro.” Perfis do Twitter passaram então a comentar a mensagem com elogios ao candidato Bolsonaro, afirmando que ele se encaixa na descrição do tucano. FHC inicia o post deste sábado dizendo que “intriga não ajuda a convencer”. “No que publiquei ontem [sexta, 14] está claro que Alckmin é quem pode governar melhor: experiente, honesto, com olho no orçamento e capaz de ouvir.”

CNJ e Exército ampliam acordo de destruição de armas

O CNJ (Conselho Nacional de Justiça) e o Comando do Exército Brasileiro firmaram o primeiro aditivo ao Acordo de Cooperação Técnica para destruição ou doação de armas de fogo e munições sob a guarda do Poder Judiciário. Firmado pela presidente do CNJ, ministra Cármen Lúcia, e pelo comandante do Exército, general Villas Bôas, o aditivo assinado no último dia 6 prorroga a vigência do acordo por 12 meses, a partir de 21 de novembro deste ano. O objetivo do acordo ­como contribuição para o desarmamento­ é estabelecer esforço concentrado para a destruição de armas de fogo e munições consideradas pelos juízes desnecessárias como provas para a continuidade dos processos. A retirada de armas e munições das unidades do Poder Judiciário em todo o território nacional vem sendo feita no âmbito da Operação Vulcão. A parceria ampliou a efetividade da Resolução 134 do CNJ que estabeleceu que os tribunais devem encaminhar ao Comando do Exército, pelo menos duas vezes por ano, as armas e munições apreendidas. O CNJ entrega ao comando do Exército a lista de armas e munições disponíveis e o Comando do Exército indica as unidades responsáveis pelo recebimento, garantindo que o procedimento ocorra de maneira célere.

Ciro prioriza redutos petistas para tentar estancar adversário

Por uma vaga no segundo turno, o candidato do PDT à sucessão presidencial, Ciro Gomes, iniciou estratégia para tentar brecar transferência de votos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad. A última pesquisa Datafolha, divulgada nesta sexta-feira (14), mostra um empate técnico entre os dois candidatos de esquerda, que apresentam 13%, atrás apenas de Jair Bolsonaro, do PSL, com 26%. Até o final de setembro, Ciro aumentará agendas de campanha no Nordeste e no Norte, regiões onde petistas costumam ter melhor desempenho em disputas presidenciais. O Nordeste foi a região em que Haddad mais cresceu nesta semana em que foi confirmado como candidato no lugar de Lula: de 13% na segunda (10) para 20%, ultrapassando numericamente Ciro, que agora tem 18%, mas empatando com o pedetista na margem de erro de dois pontos. No Norte, Haddad cresceu dois pontos e Ciro caiu dois, dentro da margem de erro, resultando em empate técnico. Ciro pretende, nas duas regiões, adotar uma espécie de discurso híbrido.