Colunistas

03/10/2018

Ilustradas

02/10/2018 20H38

Cabo Daciolo se emociona com

arco-íris e viraliza nas redes sociais

O deputado federal Cabo Daciolo (Patri) postou nas redes sociais um vídeo em que se emociona com um arco-íris duplo à beira da estrada, próximo a uma famosa rede de auto-postos com nome que remete ao Santo Graal -cálice usado por Jesus Cristo na última ceia. “Glória a Deus!”, grita o presidenciável. Uma foto em que parte do arco-íris sai da boca do cabo foi curtida no Instagram mais de 52 mil vezes. No Twitter, o vídeo teve mais de 65 mil curtidas. As imagens foram feitas ontem, quando o deputado saía de São Paulo (SP) em direção ao Rio de Janeiro (RJ). Nas religiões ocidentais, o arco-íris simboliza a promessa de Deus de nunca mais destruir a Terra após o dilúvio registrado no livro de Gênesis.

Filha de diretor de marketing do Corinthians

usa marcas do clube para fazer campanha política

Candidata a deputada federal, a advogada Monica Rosenberg (Novo) produziu e distribuiu panfletos em que usa marcas do Corinthians para promover sua campanha. Monica é filha do economista Luis Paulo Rosenberg, diretor de marketing do clube e, portanto, responsável por gerenciar as marcas da agremiação e eventualmente denunciar aqueles que estejam fazendo uso indevido delas. Em panfletos, Monica aparece com a camisa do Corinthians. O panfleto tem a marca Fiel Torcedor, do programa de sócios-torcedores do clube. Monica utiliza exemplos ligados ao clube para defender sua pauta de redução dos impostos. No dia 1º de junho, chamado por ela de “dia da liberdade de impostos”, ela diz que o ingresso de jogo custaria R$ 32 em vez de R$ 54; a “camisa do Timão” teria o valor de R$ 120, e não de R$ 199; a água na arena sairia por R$ 2,48, e não R$ 4; e, por fim, a “cerveja do esquenta” custaria módicos R$ 0,90, um desconto de R$ 4,10. Monica e aliados distribuíram os panfletos no entorno da Arena Corinthians no dia 2 de junho, para torcedores do time. A ação e os panfletos geraram incômodo entre os dirigentes do Corinthians, que pedem que Monica, sócia do clube, seja penalizada de alguma forma. “O clube não pode ser instrumentalizado por um partido ou candidato, pois sua coletividade é plural. O Partido Novo tem um ideário neoliberal , privatizante inclusive na saúde e educação, o que é contra o interesse da grande coletividade corintiana que é pobre e necessita de serviços públicos de qualidade”, diz Jamil Murad, conselheiro do Corinthians e ex-vereador de São Paulo.

MPF denuncia agressor de Bolsonaro

por crime contra a segurança nacional

O Ministério Público Federal de Minas Gerais denunciou nesta terça-feira (2) o agressor de Jair Bolsonaro (PSL), Adelio Bispo de Oliveira, 40, por crime contra a segurança nacional. A denúncia afirma que Oliveira praticou atentado pessoal por inconformismo político e tinha o objetivo de retirar Bolsonaro das eleições. A pena para o crime é de três a dez anos de prisão, podendo ser aumentada até o dobro por ter causado lesão corporal grave. O MPF se baseou na investigação da Polícia Federal que demonstrou que o crime foi premeditado. No celular de Oliveira, havia uma foto de um outdoor com a data em que Bolsonaro estaria em Juiz de Fora (MG), onde ocorreu o atentado. Também havia fotos e vídeos de lugares por onde o candidato passaria na cidade, evidenciando o planejamento de Oliveira. Ele confessou o crime e está preso no presídio federal de Campo Grande. O MPF afirma que está clara a motivação política pelo fato de Oliveira ter sido filiado a partido político, no caso o PSOL, pela vontade que tinha de ser deputado e pelas mensagens contra políticos em suas redes sociais. A denúncia acusa o agressor de colocar em risco a democracia e tentar interferir na eleição. “A tentativa de eliminação física do favorito na disputa pelo primeiro turno, em esforço para suprimir a sua participação no pleito e determinar o resultado das eleições mediante ato de violência -e não, como dito, mediante o voto -, expôs a grave e iminente perigo de lesão o regime democrático; produziu risco sério e palpável de distorção no regime representativo, consistente na perspectiva de privação, à força, da possibilidade de milhões de eleitores sufragarem as ideias e propostas com as quais se identificam. De outra parte, no plano concreto, a conduta provocou lesão real e efetiva ao processo eleitoral, ao afastar o candidato Jair Bolsonaro da campanha nas ruas, talvez definitivamente, e ao exigir a reformulação das estratégias dos concorrentes”, afirma.