Umuarama

Meio Ambiente

IAP estuda forma de transferir macacos do 1º de Maio para um local melhor

16/10/2019 09H00

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Há anos os macacos que moram na mata aos fundos do bairro 1º de Maio, em Umuarama, disputam espaço com o ser humano. Porém, essa luta pela sobrevivência pode chegar ao fim. Sem alimento para manter a sobrevivência do grupo, além de outras ameaças, os primatas serão alocados em outra mata.

Segundo Felipe Furquim de Oliveira, chefe da regional de Umuarama do Instituto Ambiental do Paraná (IAP), ressaltou que nos últimos meses diversos relatos da aparição de macacos-preg

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o no centro da cidade vem chamando a atenção dos moradores. Além disso, a aproximidade de núcleos habitacionais da mata, vem impulsionam a necessidade de analisar a situação dos primatas.

“Tivemos relatos de macacos no Camelódromo, Bosque Uirapuru entre outras localidades. Eles estão saindo da mata em busca de comida e água. Não temos um número exato de macacos, mas não passam de 20”, disse.

Devido a situação o IAP está levantando um estudo que se iniciou há oito anos para saber a real situação dos animais, para uma possível realocação. “Esperamos os dados do levantamento, pois o local precisa suprir as necessidades dos macacos, como também, não podem existir outros primatas no local. Temos uma área em estudo, mas precisamos finalizar as pesquisas”, esclareceu.

Confira o vídeo dos macacos do 1º de Maio:

Comunidade

Morador do bairro há 13 anos, Joaquim de Brito, trata dos animais com muito carinho e diz que com o passar dos anos a situação só vem piorando. “As pessoas dão comida cozida, bolacha, pão e tudo o que tiver na mão para ver os macacos. Com isso, eles estão ficando doentes chega dar dó. Agora com mais bairros próximos da mata, eles estão magros, pois não tem comida nem água”, noticiou.

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Para o umuaramense a melhor solução seria colocar os primatas num local melhor para eles. “Além da comida errada, as pessoas jogam muito lixo aqui no mato e eles acabam comendou ou se machucando”, alertou.
Os animais se transformaram na atração do bairro e muitas pessoas param para observar. “Eu fico com dó, pois tem um monte de filhotes e eles estão magrinhos. Eles entram nas casas para roubar comida e também água de tanta fome. Eles são lindos e amamos eles”, disse Isaura Sil

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