UMUARAMA
Policiais civis da Delegacia da Mulher de Umuarama cumpriram na manhã de segunda-feira (24) um mandado de prisão preventiva contra um homem de 59 anos pelo crime de estupro de vulnerável. O mandado foi cumprido em uma residência no parque Alphaville I.
De acordo com a Polícia Civil, um inquérito policial foi instaurado em janeiro deste ano pela Delegacia da Mulher com o objetivo de investigar uma denúncia de que o suspeito teria abusado sexualmente de seu neto, uma criança de apenas dois anos de idade.
Após investigação, a Polícia Civil representou pela prisão preventiva do suposto autor. O homem preso foi encaminhado à Cadeia Pública de Umuarama, onde se encontra à disposição do Poder Judiciário.
OUTRO CASO DE ESTUPRO DE VULNERÁVEL
Na terça-feira da última semana, dia 18, um homem de 61 anos também foi preso por ter supostamente abusado sexualmente de duas crianças, sendo elas o seu neto de 8 anos de idade e outra criança de 1 ano e 4 meses. Segundo a Polícia Civil, esse último era vizinho do suspeito. Os fatos teriam ocorrido em 2021, em uma residência situada no bairro Sonho Meu, em Umuarama.
A prisão do suspeito ocorreu no município de Comodoro (MT).
Conforme a Polícia Civil, à época, a Delegacia da Mulher de Umuarama instaurou inquérito policial para apuração dos fatos. Posteriormente, em outubro de 2024, o Poder Judiciário decretou a prisão preventiva do suposto autor, que se encontrava foragido.
A equipe da Delegacia da Mulher empreendeu diligências no sentido de localizar o homem. Diante da informação de que o suspeito estaria no município de Comodoro/MT, policiais civis de Umuarama informaram a Polícia Civil do estado do Mato Grosso, que efetuou a captura do suposto autor.
O homem encontra-se preso no Mato Grosso à disposição do Poder Judiciário do estado do Paraná e está respondendo pelo crime de estupro de vulnerável.
ORIENTAÇÃO
A Polícia Civil do Paraná (PCPR) orienta pais e responsáveis sobre os sinais que podem indicar violência e crimes sexuais contra criança e adolescente.
Mudanças de comportamento e trauma físico são alguns dos sinais que podem ser emitidos pelas vítimas. Segundo a Polícia Civil, o primeiro sinal é uma possível mudança de comportamento, entre elas alteração de humor e hábitos, extroversão, medo e pânico. A mudança acontece de forma imediata e inesperada.
Entre as alterações pode haver comportamentos infantis repentinos. “Se a criança ou adolescente voltar a ter comportamentos os quais já abandonou pode ser um indicativo de que algo esteja errado”, informou a Polícia Civil.
O trauma físico, como marcas de agressões ou indícios de doenças sexualmente transmitidas, também são fatores que os pais devem estar atentos. Essas são as principais manifestações que podem ser usadas como provas do crime cometido.
Para manter as crianças e adolescentes seguras, a Polícia Civil orienta que os pais e responsáveis conversem com os filhos. “É importante dialogar sobre sexualidade, respeitando a compreensão da criança e o desenvolvimento, e explicar que ninguém pode tocar em suas partes íntimas. Se há indícios ou se o abuso é confirmado, o responsável legal deve registrar o boletim de ocorrência imediatamente”, finalizou o órgão de segurança.
DENÚNCIAS
A Polícia Civil do Paraná orienta aos pais e responsáveis legais a procurarem a delegacia mais próxima para registrar o boletim de ocorrência caso a criança e/ou adolescente verbalize quaisquer tipos de violência.
O órgão também solicita a colaboração da população com informações que auxiliem nas investigações. As denúncias podem ser feitas de forma anônima através do 197, da PCPR e 181, do Disque Denúncia. Se a violência estiver ocorrendo naquele momento, a pessoa deve acionar a Polícia Militar, por meio do 190.