Umuarama

Melhor Gestação

Grupo se une para levar conhecimento do parto humanizado em Umuarama

19/07/2019 11H31

Jornal Ilustrado - Grupo se une para levar conhecimento do parto humanizado em Umuarama

O grupo formado por médica ginecologista, enfermeira, psicóloga, doulas, mães e gestantes estão promovendo o conhecimento do parto humanizado por meio de rodas de conversas em Umuarama. O objetivo é sanar mitos da gestação e promover apoio emocional, informacional e a autoestima das gestantes e mães da cidade e região.

Neste sábado (20) o grupo se reúne em uma roda de conversa no Colégio Estadual Pedro II, em Umuarama, onde a ginecologista obstetra, Josiane Canali, pretende proporcionar o conhecimento sobre intervenções no parto. O encontro será às 15 horas é aberto a toda família de gestantes e casais que estão tentando engravidar.

Segundo a médica Josiane Canali, entre os objetivos do encontro, que tem a intenção de ser mensal e sempre com um novo tema, o grupo visa voltar o olhar da gestação para a humanização. “A humanização na gestação é melhorar a qualidade do atendimento e do nascimento, seja na cesárea ou no parto normal. A humanização pode se reverter em menores números de mães doentes, redução na mortalidade materna e infantil” ressaltou.

Conforme a psicóloga e doula, Cintia Richert, a ideia nasceu de um grupo de mulheres que se uniu para conversar a respeito do assunto gestação e parto. “O grupo começou se expandir para vivência, pois após o parto a união dos personagens continua, o que vai ampliando essa rede de informação. Buscamos temas e artigos para discutir e conversar, desta forma criando uma rede de apoio e conhecimento”. Explicou.

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CUIDADOS HUMANIZADOS

Ainda segundo a médica Josiane Canali, a humanização nada mais é do que unir o conhecimento científico com a vontade e o conhecimento da gestante. “Devemos ter respeito pelas vontades, desejos e sonhos de gerar dessa mulher. E isso deve ser verificado antes, durante e depois do parto. A tecnologia da ciência nunca deve ser deixada de lado na gestação, mas deve ser usada de forma consciente e se for necessária. Caso contrário a natureza acontece, como sempre aconteceu”, noticiou a ginecologista obstetra.

Para a psicóloga Cíntia, o conhecimento e a humanização também é uma luta contra a violência na gestação e no parto. “Vai muito além disso é uma luta contra a violência cultural e obstetra, esse é um movimento para combater por meio da informação e do apoio emocional”, finalizou.

Profissionais do evento:

Josiane Canali – Ginecologista Obstetra

Daysi Ribeiro – enfermeira obstetra

Jessica de França – doula

Cíntia richert – psicóloga e doula