Umuarama

Educação

Estudantes vão mostrar porque o IFPR não pode parar em Umuarama

15/05/2019 08H18

ifpr-umuarama

Alunos e alguns servidores do Instituto Federal de Umuarama (IFPR) realizam hoje uma movimentação, da praça Santos Dumont até a praça Arthur Thomas, em defesa da manutenção das instituições de ensino do âmbito Federal. Os estudantes também vão apresentar as pesquisas e trabalhos realizados no campus de Umuarama. Conforme o Grêmio Estudantil, o movimento é em prol da defesa da continuidade dos cursos no IFPR e não segue uma visão partidária.

O presidente do Grêmio, Clayton Silva dos Santos, ressaltou que o ponto de reunião dos alunos e servidores será na praça Santos Dumont, às 8 horas. Em seguida, os estudantes seguem em passeata pela avenida Paraná até a praça Santos Dumont, onde realizarão uma amostra de trabalhos científicos e pesquisas realizados dentro do campus de Umuarama.

“Essa é uma movimentação nacional de todas as instituições de ensino federal. Queremos mostrar a importância do campus para sociedade de Umuarama. Vamos apresentar projetos que podem ser afetados com o bloqueio de 30% do Ministério da Educação. Ressaltando que essa é uma iniciativa estudantil e não da instituição”, explicou.

REFERÊNCIA EM EDUCAÇÃO

Ainda segundo Santos, os Institutos Federais são referência no ensino básico de qualidade do País. A estudante explica que os alunos lideram os resultados do Enem em 14 estados, como também, estão presentes nas feiras científicas. “Aqui em Umuarama somos penta campeões da Mostra Brasileira de Foguetes. Além disso, temos o aluno medalhista de prata da Olímpia de Física e representantes nas Olimpíadas de Matemática e História. São muitas produções que no futuro serão revertidas para comunidade, não vivemos numa balbúrdia”, ressaltou.

DIREÇÃO

Segundo o diretor-geral do IFPR de Umuarama, Alan Rodrigo Padilha, no último dia 13 os reitores da Unila, IFPR, UFPR e UTFPR se reuniram com deputadores federais e senadores para tentar achar uma solução para situação criada com os 30% de bloqueio ordenados pelo governo federal. “Queremos argumentar como esse bloqueio atinge o desenvolvimento do cotidiano das instituições. Ninguém vai exigir do Estado algo diante das dificuldades, mas não podemos inviabilizar o funcionamento das instituições de ensino” contou.

Padilha argumenta que se o bloqueio tivesse partido de um diálogo com reitores, desta forma, sendo planejado a situação poderia ser outra, uma vez que já existe um orçamento e contratos a serem honrados. “Essa situação precisa ser revista de maneira mais rápida, para que a instituição não pare. O diagnóstico deveria ser feito antes, de forma que houvesse condições para as instituições continuassem funcionando”, ressaltou.

Envolvimento com a comunidade

O técnico em assuntos educacionais do IFPR de Umuarama, Junior Cezar Castilho, também ressaltou que o campus de Umuarama está aberto para os pais e a comunidade de Umuarama e uma dessas marcas dessa abertura e por meio da relação escola/família. “Nosso ideal e levar ao conhecimento dos pais o que é produzido dentro da instituição, e uma ferramenta que usamos é a rede social. Temos grupos de WhatsApp para isso e sempre informamos das atividades que acontecem aqui na escola”, explicou.