Umuarama

Prejuízo

Empresários pedem apoio para sanar problemas com enxurradas na AV. Brasil

21/02/2020 09H30

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Empresários e funcionários de comércios localizados na avenida Brasil, entre a rua Antônio Ostrenskie e Avenida Ipiranga, em Umuarama, tiveram prejuízos com a chuva registrada na tarde de terça-feira (18). Conforme os entrevistados, a situação ocorre em toda pancada de chuva forte e por isso pedem apoio da prefeitura para sanar o problema.

Conforme o Sistema Meteorológico do Paraná (Simepar), na terça-feira choveu 59 milímetros em apenas 1 hora, o que resultou em pontos de alagamentos em diversas regiões de Umuarama. Um desses pontos foi na avenida Brasil, entre a Antônio Ostrenskie e Avenida Ipiranga. Naquela localidade a enxurrada foi tão forte que arrastou motos e carros, uma mesa de madeira maciça que estava à venda na loja A Consignação chegou a quebrar com a força da água.

O problema de alagamento naquela quadra não é de hoje, ressalta os empresários entrevistados. “Já tivemos muitos prejuízos com enxurrada que vem da rua Antônio Ostrenskie e invade nossa loja. Na terça-feira o prejuízo foi de mais de R$ 2 mil e na chuva anterior perdemos 14 guarda-roupas”, disse o empresário Douglas de Souza.

Valdemir Benício também é um dos empresários que sofrem com a situação. Para tentar conter a enxurrada, ele usa uma placa de metal de um metro de altura na sua porta e mesmo assim precisa ficar escoando a água que passa pela barreira. “Há uns quatro anos perdi R$ 8 mil devido as águas das chuvas. Precisamos de uma poio aqui na nossa região”, enfatizou.

Proprietário de uma empresa de insumos agropecuários, Osvaldo Marchi deixa seu produto sobre paletes, já prevendo que uma hora a água vai invadir sua empresa. “Mechemos com sementes, é um material perecível, por isso já deixamos tudo sobre paletes. Sabemos que quando chove forte a água vai entrar”, ressaltou.

Pedido

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Conforme os empresários, a água desce da região do Hospital Cemil e vem aumentando a força ao percorrer as ruas que desembocam na avenida Brasil. Para eles, seria interessante a idealização de um sistema de contenção ao longo dessas ruas, para diminuir o fluxo e a força da enxurrada. “Precisamos que a Prefeitura olhe aqui para gente, pois não dá mais para ficar desse jeito”, falou Benício.

Prefeitura

Conforme a assessoria de imprensa da Prefeitura, o prefeito Celso Pozzobom está aberto para receber os empresários e conversar sobre a situação, como também, existe um estudo para entender qual a melhor forma de sanar o problema, a exemplo dos trabalhos que já foram feitos na região dos bancos, Boques do Xetá, Bento Mossurunga e bairros.