POLÍTICA
O ex-juiz federal e ex-ministro da Justiça do Governo Bolsonaro, Sérgio Moro, esteve ontem (29) em Umuarama.
Em entrevista ao Jornal Umuarama Ilustrado, ele reafirmou que quer ser senador pelo Paraná para concluir o projeto de combate a corrupção e fazer uma oposição racional, em referência à polarização na disputa pela presidência da República entre o atual presidente Jair Bolsonaro e o ex-presidente condenado pela operação Lava Jato, Luís Inácio Lula da Silva.
A candidatura de Moro ainda precisa ser confirmada na convenção estadual do União Brasil, partido ao qual está filiado.
Oposição
“O senado precisa de vozes fortes e independentes. É isso que eu vou fazer. Pelo meu histórico, não me vendo por cargo e também não me vendo por verba. Devo figurar na oposição, mas em uma oposição que não é irracional. Se tiver bons projetos para o País, é claro que a gente aprova, mas provavelmente, por exemplo, se eventualmente for eleito o ex-presidente Lula, eu certamente estarei na oposição”, afirmou em entrevista.
Bandeiras
Sérgio Moro ainda enfatizou que tem a “sensação que tem uma missão que precisa ser terminada, que é levar minhas bandeiras, que estão no meu DNA, que são o combate à corrupção, integridade na política e segurança pública para Brasília”, afirmou Moro.
Eleição
O ex-juiz ainda enfatizou que a sociedade tem que prestar atenção principalmente em quem vai eleger em outubro próximo para ocupar as vagas no Senado, na Câmara dos Deputados e também nas assembleias legislativas. “Tem que prestar atenção para além da presidência da República, tem que escolher bem o Senado, deputado federal, deputado estadual e governo do Estado”, afirmou Sérgio Moro.
Agenda
Em Umuarama, o ex-juiz federal chegou por volta das 13h30 e cumpriu agenda no Hospital Uopeccan, na UniAlfa onde foi recepcionado pelo diretor Marcos Rodrigues, professores e alunos e depois esteve na Unipar. O prefeito Hermes Pimentel, pré-candidatos a deputado e outras lideranças participaram da recepção.
Na UniAlfa conversou com professores e estudantes da instituição e enfatizou que vestiu a toga por 22 anos, e que por suas mãos passaram casos como do extinto Banco do Paraná – Banestado, que já envolvia corrupção e outros onde julgou a atuação de nomes de peso no tráfico de drogas, como de Fernandinho Beira-Mar.
Mas foi com a operação Lava Jato que o nome de Sérgio Moro ganhou projeção mundial com enfoque no combate a corrupção.