DESENVOLVIMENTO DO NOROESTE
A Assembleia Legislativa do Paraná oficializou a criação de uma frente parlamentar para discutir políticas públicas em prol do desenvolvimento do noroeste do Estado. A iniciativa partiu do deputado Delegado Fernando (PSL), que vai coordenar os trabalhos.
A frente é composta por 19 deputados, de várias siglas partidárias. Eles têm 180 dias para discutir e propor ideias de avanços para a região. Havendo necessidade, o prazo pode ser prorrogado.
“Na campanha eu levantei a bandeira do desenvolvimento do noroeste. Agora vamos arregaçar as mangas, mobilizar as lideranças e agir, vendo o que é possível fazer no Legislativo e levando reivindicações ao Executivo”, disse Delegado Fernando.
Segundo o deputado, encontros serão promovidos em vários municípios da região, com o objetivo de ouvir representantes políticos e empresariais e a própria comunidade. O objetivo é pautar as reuniões da frente, em Curitiba.
“Uma grande necessidade que vemos é a geração de empregos, o que só será possível com o crescimento das atuais empresas e atrações de outras indústrias. Porém, só conseguimos isso com infraestrutura adequada, como estradas e aeroporto, e incentivos fiscais que possam nos colocar em níveis de competitividade com outros centros”, defendeu.
De acordo com dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), os 69 municípios do noroeste paranaense, polarizados por Umuarama, Paranavaí e Cianorte, abrangem uma população de 713 mil habitantes, com um PIB de R$ 16,7 bilhões.
Para o Delegado Fernando, mesmo com números expressivos, a região não recebeu, ao longo dos últimos anos, a devida atenção do poder público.
“Existe um compromisso do governador Carlos Massa Ratinho Junior e acredito no compromisso que ele firmou conosco, a começar pela duplicação da PR-323. O investimento em sua totalidade não sairá de um dia para outro, mas já existe um começo”, ponderou o deputado.
Ele também falou sobre o início dos voos comerciais no aeroporto de Umuarama, previsto para o segundo semestre deste ano. “É uma operação de suma importância. Nenhum grande empresário vai querer investir em uma região que não é servida por uma linha aérea. Sem falar nos benefícios para os próprios moradores”.