UMUARAMA
A Coordenadoria Municipal de Proteção e Defesa Civil (Compdec) de Umuarama faz parte do mutirão estadual de combate à dengue. A campanha, lançada nesta semana pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) e pela Defesa Civil Estadual, busca o envolvimento da sociedade na prevenção e prevê a liberação de R$ 93 milhões aos municípios para ações de enfrentamento do mosquito transmissor e tratamento dos doentes.
Na segunda-feira, 5, o coordenador da Defesa Civil de Umuarama, o sargento Joelson Barbosa, participou de uma conferência on-line com a 15ª Coordenadoria Regional de Proteção e Defesa Civil (Corpdec), responsável por 21 municípios da região, e a Sesa para discutir o apoio do governo aos municípios.
O aporte adicional de R$ 93 milhões da Secretaria da Saúde será distribuído entre diversas áreas com a finalidade de aprimorar o atendimento hospitalar, garantir a disponibilidade de insumos, instrumentalizar as equipes de agentes comunitários de saúde e intensificar a vigilância em saúde.
Do Programa Estadual de Fortalecimento da Vigilância em Saúde (Provigia) virão R$ 60 milhões para ações de prevenção, promoção e proteção da saúde dos municípios, reforçando o monitoramento e combate à dengue com aquisição de equipamentos de controle vetorial e de proteção individual, insumos, produção e divulgação de materiais de conscientização.
Mais R$ 20 milhões serão repassados aos 399 municípios para a compra de medicamentos e soro fisiológico e R$ 5 milhões vão reforçar o atendimento hospitalar referenciado, aprofundando a capacidade e fluxo assistencial e cuidado aos pacientes mais graves. O Estado também liberou R$ 8 milhões para aquisição de tablets destinados aos agentes de combate às endemias.
O Informe Semanal da Dengue divulgado na terça-feira (5) pela Sesa registra 15.361 novos casos e confirma 14 novos óbitos pela doença. O período sazonal completo já soma 73.928 casos confirmados e 37 mortes. Dos 399 municípios do Paraná, 319 apresentaram casos autóctones (quando a doença é contraída no local) e 397 já tiveram notificações.
Os principais depósitos de criadouros encontrados com larvas do mosquito da dengue são lixos, 30,4% (recipientes plásticos, garrafas, latas, sucatas em pátios e ferros velhos, entulhos de construção); vasos e frascos com água, pratos, degelo da água de geladeiras e materiais de construção, com 37%; e depósitos ao nível do solo para armazenamento doméstico de água, com 16,4%. “O cuidado começa dentro de casa para evitar a infestação do mosquito”, reforça Joelson Barbosa.