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Vestibular

Curso de Medicina da Unipar amplia vagas e quem está na lista será chamado

06/02/2019 20H42

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Quem prestou vestibular para o curso de Medicina da Universidade Paranaense (Unipar), em Umuarama, e não conseguiu vaga terá mais uma chance de ser chamado. Na segunda-feira (5), o Ministério da Educação (MEC), por meio da Portaria nº 41, aumentou as vagas do curso, de 60 para 110. Conforme assessoria da universidade, a Unipar vai continuar chamando os aprovados pela sequência da lista.

Na portaria publicada no Diário Oficial da União, o texto define que fica parcialmente deferido o pedido de aumento de vagas, sob a forma de aditamento ao ato de autorização do curso de graduação em Medicina, autorizado no âmbito do Programa Mais Médicos, ministrado pela Universidade Paranaense (UNIPAR).

Em dezembro o vestibular para Medicina da Unipar contou com 708 inscritos, pleiteando 60 vagas (o que gerou concorrência de 11,8 por 1), as provas foram aplicadas na tarde de domingo (18), no Campus-Sede da Instituição. Agora com a decisão do MEC de autorizar mais 50 vagas para a instituição de ensino, se abre uma oportunidade para quem não alcançou a nota no vestibular, para as antigas 60 vagas.

Em relação aos rumos positivos que o curso de Medicina da Unipar vem tomando, o Reitor da Unipar, Carlos Eduardo Garcia, diz estar muito satisfeito. “É o nosso primeiro vestibular e já acontece com grande sucesso”, exclamou.

Garcia lembra que a luta pela conquista do curso, junto ao Ministério da Educação, foi árdua e longa (durou quase quatro anos). “A Unipar almejava o curso, assim como a cidade e a região, já que vislumbra benefícios para todos”, afirmou.

O CURSO

A Unipar conta com cerca de 20 laboratórios, uma UBS (Unidade Básica de Saúde) e o CSS (Centro de Simulação em Saúde), este com aparato tecnológico moderno, composto por consultórios (ala de ‘consultas básicas em atenção primária e especialidades’), ambientes que simulam um hospital (com setores que representam quarto, bloco cirúrgico e UTI, entre outros) e salas de estudos.

No CSS, vários bonecos que simulam pacientes prometem causar sensação; ligados à internet, esses ‘pacientes’ demonstram várias doenças, para que o estudante de Medicina elabore diagnóstico e condutas de tratamento.