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O Governo do Estado, por meio do Departamento de Estradas de Rodagem (DER), em consulta pública online, apresentou na última quarta-feira (21) o projeto para a duplicação da rodovia PR-323 – entre os trevos do Gauchão e o acesso a Mariluz. A princípio, além da duplicação, a obra será composta basicamente de duas interseções em desnível e marginais de sentido único.
O engenheiro e gerente de obras e serviços do DER Noroeste, Victor Eduardo Antunes, explicou que no trevo do Gauchão será construído um viaduto com a rodovia rebaixada e uma rotatória na parte superior, que dará acesso as marginais, rua para bairros e avenida Ângelo Moreira da Fonseca. Outro viaduto será construído no acesso à rodovia PR-468, sentido Mariluz, porém com a rodovia passando por cima dos acessos.
As marginais terão sentido único, com acessos pela rodovia e trevos. Porém, as conversões só poderão ser realizadas em ambos os viadutos (Gauchão e Mariluz). Ou seja, quem vem de Perobal para ter acesso ao Campus do IFPR precisa se deslocar via PR-323, entrar na marginal até o trevo do Gauchão e pegar a marginal de acesso ao instituto.
A obra planejada consiste na duplicação de 4,2 quilômetros entre o trevo do Gauchão e o entroncamento com a PR-468, que dá acesso ao município de Mariluz, como também, a implementação de 3 km de vias marginais nesse trecho, além de duas interseções em desnível.
Ainda segundo o engenheiro Antunes, o objetivo do projeto é melhorar a funcionalidade da via, aumentar a fluidez e segurança de tráfego de veículos e pedestres. Desta forma, o projeto da rodovia foi classificado pelo DNIT sendo classe 1-A, sendo as duas pistas com largura de 7,20 metros, acostamento de 2,50 metros e velocidade máxima de 80 km/h. A separação das vias será feita com barreira de concreto.
As marginais com as duas faixas medindo largura de 3,50 metros, acostamento de 2,50 metros, passeio de 2,00 metros e velocidade de 40 km/h.
A pavimentação da rodovia está programada para ser realizada com duas camadas de solo cimento e espessura 19 cm cada, tratamento especial duplo polimerizado com espessura de dois centímetros, 5 cm de concreto betuminoso usinado a quente convencional (CBUQ) e 2,5 centimetros de CBUQ com asfalto borracha.
É possivel ver a audiência pública neste link: audiência DER
Entre os questionamentos levantados no encontro online, foi abordado a necessidade de desapropriações para realizar a obra. Conforme o gerente Victor Eduardo, ainda existe a possibilidade de ajustes no projeto, por isso, a possibilidade de desapropriação ainda está sendo estudada e se for necessário, uma reunião será agendada com os proprietários.
O Governo Estadual tem até final de novembro deste ano para concluir o projeto e a expectativa é que a licitação para contratar a empresa, que irá realizar a obra, seja lançada em meados de dezembro. O prazo para concluir a duplicação é de dois anos.