Voz dos Pobres
Estender a mão ao próximo sem obter nada em troca é um ato cada vez mais complexo de ser compreendido na sociedade moderna, mas não para a Comunidade Católica a Voz dos Pobres. Situada na estrada Jaborandi, o local oferece moradia, por tempo determinado, às pessoas excluídas da sociedade, como também, alimentação, higiene e amparo à saúde. Para manter os serviços, a comunidade precisa de doações.
Conforme o guardião regional responsável pela chácara, onde está a Voz dos Pobres, José Antônio Vieira Bertolloto, hoje a comunidade pode ajudar a casa com as doações de produtos de limpeza, higiene pessoal, roupas íntimas e alimentos. “Tudo que uma família precisa dentro de uma casa, nós também precisamos. Quem puder nos ajudar será bem recebido”, disse.
A Voz dos Pobres hoje acolhe 12 pessoas em estado de vulnerabilidade. São idosos, acamados e em tratamentos médicos. “O acolhimento é voltado para as pessoas mais necessitadas como idosos, doentes, acamados e pessoas que não tem condição de ficar na rua devido ao risco de morrer. Desde que são acolhidos eles assinam termo de concordância com as regras internas da casa. Daí ficamos responsáveis por eles. No dia a dia levamos eles aos médicos, buscamos exames, alimentamos, oferecemos roupas, higienes e toda com ajuda da comunidade”, contou o guardião.
As doações podem ser levadas até a chácara na entrada da estrada Jaborandi, para mais informações contatar o telefone (44) 99766-5436. Nossa entrega vem dentro de um chamado que Deus nos fala: “Amai ao próximo como nós mesmos”. O próprio Deus diz que “não tem amor maior que dar a vida pelo irmão” é um carisma para um bem comum. Desta forma que trabalhamos”, explicou Bertolloto.
Ainda segundo o entrevistado existe uma carência de remédios também, como a pomada Kollagenasse, usada para feridas na pele.
A comunidade além de oferecer abrigo às famílias carentes e para os que não possuem um teto para morar, também leva conforto aos moradores de rua, por meio da alimentação. A Voz dos Pobres tem sede em uma chácara na estrada Jaborandi e capacidade de acolher 40 pessoas, mas além de dar abrigo e proporcionar uma palavra amiga, os fiéis todas as noites deixam suas casas para levar alimento e cobertores aos moradores de rua.
