Cotidiano

SAIU DO PAPEL

Começou nesta segunda a reforma da delegacia de Umuarama

21/01/2019 18H31

Começou nesta segunda a reforma da delegacia de Umuarama
A reforma começou com a retirada das janelas da parte frontal do prédio

Umuarama – A reforma do prédio da delegacia da Polícia Civil de Umuarama começou no início da manhã desta segunda-feira (21). A obra, orçada em quase R$ 100 mil, era esperada há um ano e meio, desde que o complexo da 7ª SubDivisão Policial foi parcialmente destruído por vândalos após a prisão do assassino de Tábata Crespilho, com então seis anos.

Os trabalhos começaram pela retirada das janelas de toda a fachada frontal do prédio, que irá ganhar esquadrias e vidros novos. Desde o incidente, o local era lacrado com tapumes de madeira. “Vamos aproveitar para modernizar a fachada da delegacia também”, afirmou o delegado-chefe Osnildo Carneiro Lemes.

Para os operários atuarem, os cinco cartórios e o plantão da delegacia, localizados na parte frontal do prédio, tiveram que ser readequados. O cartório-chefe passa a atender excepcionalmente na sala ocupada pelo delegado adjunto até a obra está pronta.

A reforma também vai abranger a troca do telhado e tem prazo de 180 dias para ser concluída.

SAIU DO PAPEL Começou nesta segunda a reforma da delegacia de Umuarama
A reforma da delegacia de Umuarama tem prazo de 180 dias para ser concluída

FUNDO ROTATIVO

Ainda em 2017 a Polícia Civil promoveu os reparos considerados emergenciais com recursos do Fundo Rotativo da instituição. Foram R$ 22 mil entre a troca do portão lateral e de algumas janelas.

De acordo com o delegado o Fundo Rotativo é uma verba destinada a compra de material de expediente e limpeza, mas que na época foi a alternativa encontrada para continuar prestando o serviço a comunidade.

RELEMBRE O CASO

O complexo da 7ª SDP, que inclui além da delegacia, os prédios da cadeia público, do Instituto de Identificação, Instituto de Criminalística e Instituto Médico Legal (IML) foi destruído durante um quebra-quebra promovido por vândalos após a divulgação da informação de que o suspeito de matar e violentar uma menina de seis anos foi preso.

Além de depredar o local, os criminosos ainda incendiaram onze veículos, entre viaturas policiais, carros e motos de profissionais e empresas de comunicação e do pai da vítima.

Aproveitando a confusão, os presos promoveram uma rebelião dentro da cadeia, controlada somente na tarde do dia seguinte após a intervenção da polícia especializada de Curitiba. Uma das galerias ficou destruída e foi reformada ainda em 2018.