Dr. Eliseu Auth

Eliseu Auth

Coisas para pensar

21/01/2019 19H58

 

 

Numa madrugada dessas ouvi uma reportagem da “Band News” sobre os jogos no mundo. Em países adiantados como Estados Unidos, França, Itália e outros há jogos e cassinos. Tudo regulamentado. Geram milhares e milhares de empregos e muito imposto para o país. Joga quem quer e faz disso uma diversão que nunca foi pecado como alguns inventam. Aqui imperam atraso e hipocrisia. Bancadas que se dizem religiosas e “defensoras da família” misturam religião, política e ignorância. Enquanto impedem que se regulamente os jogos no país como atividade econômica, livram igrejas, templos e credos de pagar imposto. Nossos patrícios vão jogar lá fora. Com isso o país perde empregos e impostos.
Tem que dar um basta na hipocrisia dos falsos moralistas que não estão só nas religiões. Tem que legalizar os jogos no país e jogar no lixo a falsa moralidade de religiões, seitas e crenças e de quem mais os sataniza. São atividade lúdica quando praticados no equilíbrio e com bom senso. Tudo na vida é assim. O livre arbítrio vem do Éden na história do fruto proibido. Quem diz que tem pecado no jogo regulamentado? Pecar é ferir o outro, lesá-lo e prejudicá-lo, coisa como tomar o pão da boca do incauto em troca da promessa de salvação. Jogo é diversão que muitos querem e podem praticar. No equilíbrio é atividade lúdica que pode criar empregos e gerar impostos.
Já que o novo governo do país quer inovar que inove. Há coisas para mudar e melhorar. Autorizar e regulamentar os jogos é uma delas. Há outras. Já quiseram proibir cavalgadas, rodeios e provas de laço que divertem o povo, dão empregos e movimentam a economia. Rinha de galo também é proibida desde Jânio Quadros. Não é apologia de crime pensar na descriminalização já que admitimos lutas sangrentas entre pessoas, homens e mulheres. De repente, com uma boa regulamentação rinhas poderiam ser mais uma atividade lúdica e fonte de empregos e de impostos para a Nação. São coisas para pensar.

(Eliseu Auth é promotor de justiça inativo, atualmente advogado).